quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Sabia que...( Palácio da Batalha)

Sabia que...

O Palácio da Batalha, na freguesia de Santo Ildefonso, com o seu quintal e água de bica, foi comprado por José Anastácio da Silva da Fonseca e esposa, D. Joana de Meireles da Silva Guedes, a António de Melo Correia, de maior de idade, morador na Rua Direita de Santa Isabel, da cidade de Lisboa, em 14 de agosto de 1826, pela quantia de 24 contos de reis, pagos com o dinheiro da herança de Braz de Abreu Aranha e Araújo.


Palácio da Batalha, Santo Ildefonso, Porto.
Após a morte deste casal, ficou como proprietário seu filho Manuel Guedes da Silva da Fonseca e sua esposa, D. Maria Leonor da Câmara, Condessa de Pangim, tendo este realizado várias obras na casa.
Com a entrada das tropas liberais no Porto, o governo tomou conta do edifício e instalou lá as tropas. A família saiu para a Aveleda. Anos mais tarde, o palácio foi restituído, mas em muito mau estado, o que levou à realização de inúmeras obras por parte de Manuel Pedro Guedes, filho da Condessa de Pangim.
A 30 de dezembro de 1881, o Palácio foi vendido por Manuel Pedro Guedes ao Conselheiro Guilherme Augusto Barros, Diretor Geral dos Correios e Telegramas do Reino, com os seus dois andares, águas furtadas e quintal, por 47 contos de réis.
No Palácio da Batalha residiram vários membros da família da Aveleda. De 1826 a 1837, José Anastácio e esposa. De 1837 a 1849, D. Joana, já viúva. Em 1849 passou para a posse de Manuel Guedes da Silva da Fonseca e esposa e depois para seu filho Manuel Pedro Guedes da Silva da Fonseca.
O terreno em que assentava esta casa denominava-se, no século XVI, “Campo do Pombal” e pertencia ao Hospital das Entrevadas do Porto.
Em 1547, a Santa Casa da Misericórdia do Porto deu este terreno, em prazo, ao tabelião António Vaz, pelo foro anual de 810 réis. Aí se construíram casas que, em 1648, pertenciam a Francisco da Costa, meirinho da Relação do Porto.
Em 1745 eram propriedade de Manuel Freire de Andrade Pinto, em 1793, de Manuel Bernardo Freire de Andrade e em 1789, de António de Melo Correia.
Este palácio sofreu ao longo da época várias obras e alterações, inclusive a nível de fachada. No período em que os liberais estiveram aí instalados, serviu, também, de hospital de sangue


Elaborado por Sofia Fernandes

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