quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Os Órfãos e Expostos de Penafiel (1872-1902)

Com base no tratamento da série denominada "Registo de guias passadas para o hospício", pertença do fundo da Administração do concelho de Penafiel, apresentamos aqui um texto intitulado "Os órfãos e expostos de Penafiel (1872-1902), elaborado por Vilma Cardoso. Segue-se ainda o índice de todos os expostos entrados no Hospício de Penafiel.

Pode consultar o artigo no seguinte link: http://pt.calameo.com/read/0039966679b8481931088
A lista com os expostos encontra-se disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B_T2QdLrRizhMGs2eFItTThkMXM/view?usp=sharing

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Registo de Presos - 1935/1936

Disponibilizamos um pequeno artigo em PDF e também a lista referente ao Registo de Presos entre os anos de 1935 e 1936 que faz parte do fundo da Administração do Concelho de Penafiel.




Disponível o artigo em: https://drive.google.com/file/d/0B_T2QdLrRizhVU5qc3A4UmtacTg/view?usp=sharing


Encontra-se a lista do registo dos presos disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B_T2QdLrRizhaERqOXdNTUR2MUU/view?usp=sharing


Artigo e lista elaborados por Cecília Santos

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Lançamento do livro "Arquivos de família: memórias habitadas. Guia para a salvaguarda e estudo de um património em risco"

Informamos que no dia 10 de Dezembro de 2014, pelas 18h no Centro Nacional de Cultura, será lançado em versão impressa, a obra Arquivos de família: memórias habitadas. Guia para a salvaguarda e estudo de um património em risco, coordenado por Maria de Lurdes Rosa e Rita Sampaio da Nóvoa.

Encontra-se também disponível em versão digital, no site do Instituto de Estudos Medievais através do link: http://iem.fcsh.unl.pt/ebooks/instrumentos1/index.HTML


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Genealogias FB - GEAD OPAC

Gostaríamos de agradecer ao Blog Genealogia FB por ter colocado um tutorial sobre o programa GEAD, que é onde o Arquivo Municipal Penafiel aloja os seus documentos e respetivos inventários. O tutorial explica como fazer para conseguir localizar os documentos que pretende e visualizá-los, se já estiverem digitalizados.
Aqui fica o link do tutorial que o blog Genealogia FB elaborou: http://genealogiafb.blogspot.pt/2014/11/como-pesquisar-na-plataforma-gead-mini.html#more


Link geral do Blog Genealogias FB: http://genealogiafb.blogspot.com/



ArquiJovem: A Lenda de São Martinho


Para os mais pequenos, que também são amigos do Arquivo, aqui fica um sabias que...


Lenda de São Martinho


Certo dia cavalgando pelos caminhos fora, numa manhã fria de Inverno, Martinho viu um mendigo, quase nu, a tremer de frio. Assim, ao... ver o pedinte, sem ter mais nada que lhe dar cortou com a espada metade da sua capa e deu-a ao pobre em agasalho.
Estávamos em novembro! A brisa soprava e gelava tudo à sua volta. Martinho, que naquela época era soldado, sentiu menos frio embora se cobrisse com um só bocado do seu manto. De repente, o céu tornou-se azul, o sol brilhou como nos melhores dias e a caridade floriu mais no coração dos homens. Desde esse dia, no dia de São Martinho há um pouco de bom tempo – o verão de São Martinho.





(Desenhos retirados do Arquijovem. Elaborados pelos alunos das turmas do 3.º e 4.º anos, da Escola E.B.1 de Eirô, n.º2, da freguesia de Duas Igrejas, em novembro de 2004).

ArquiJovem - Dom Medo

Conhece as nossas mascotes....

O EXÉRCITO DO MAL
DOM MEDO


Dom Medo simboliza os bibliófagos que atacam o arquivo. Símbolo do descuido aos documentos, da falta de limpeza, das humidades dos ataques de insectos. Ele vai tentar atacar o nosso arquivo e através dele as crianças vão perceber os cuidados a ter com os livros. De seu nome “Dom Mendo de Sousa”, na lenda de Penafiel, tirano que não casando com Arriana fica com as terras ao qual dá o nome de Arrifana de Sousa.



sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Obra - "A representação genealógica de Álvaro Vieira Dinis, Morgado de Nossa Senhora do Loreto e de sua mulher Catarina Fernandes Baião"

Publicações

Disponibilizamos aos nossos utentes mais uma publicação. Esta de autoria do Sr. Eng. Gaspar Menezes intitulada: "A representação genealógica de Álvaro Vieira Dinis, Morgado de Nossa Senhora do Loreto e de sua mulher Catarina ...Fernandes Baião". Desde já agradecemos ao autor a oportunidade que nos deu para podermos divulgar esta obra.
Informamos que esta publicação teve uma edição limitada e não se encontra à venda.

Disponível em: http://pt.calameo.com/read/00399666757ddc3e331ef

30/Out: Dia Mundial da Luta contra o Cancro da Mama

O Arquivo Municipal de Penafiel assinalou o Dia Mundial da Luta contra o Cancro da Mama, no dia 30 de Outubro de 2014, formando um simbólico "laço cor-de-rosa", símbolo desta luta que tantas mulheres e alguns homens têm travado. Um obrigado a toda a equipa do AMPNF!




sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Artigo - "A dotação de órfãs na Misericórdia de Penafiel nos finais da época moderna e inícios da época contemporânea"

PUBLICAÇÕES

Disponibilizamos aos nossos utentes, o artigo "A dotação de órfãs na Misericórdia de Penafiel nos finais da época moderna e inícios da época contemporânea" de Paula Sofia Costa Fernandes. Um dos seus trabalhos sobre a Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, que nos autorizou que publicássemos.

Disponível em: http://pt.calameo.com/read/00399666735bef5c7165f

Artigo - "Legados que atravessam mares protegendo pobres na Misericórdia de uma terra lusa: a utilização dos bens dos "brasileiros" na Misericórdia de Penafiel na Idade Moderna"

PUBLICAÇÕES

Disponibilizamos aos nossos utentes, o artigo "Legados que atravessam mares protegendo pobres na Misericórdia de uma terra lusa: a utilização dos bens dos "brasileiros" na Misericórdia de Penafiel na Idade Moderna" de Paula Sofia Costa Fernandes. Um dos seus trabalhos sobre a Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, que nos autorizou que publicássemos.

Disponível em: http://pt.calameo.com/read/0039966674505a88d9234


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Artigo - "Legados de missas: salvar a alma protegendo parentes capelães"

Disponibilizamos aos nossos utentes, o artigo "Legados de missas: salvar a alma protegendo parentes capelães" de Paula Sofia Costa Fernandes. Um dos seus trabalhos sobre a Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, que nos autorizou que publicássemos.


Disponível em: http://pt.calameo.com/read/003996667fbe0787706eb



ArquiJovem - Dom Película

Conhece as nossas mascotes...


Dom Película




É o “Protetor dos Documentos Fotográficos”.

De seu nome Dom Película, prometeu proteger os documentos fotográficos do Arquivo Municipal de Penafiel. Protetor da imagem como documento.




Juízes de Fora e Presidentes da Câmara de Penafiel - Informações

Segue-se no link abaixo, uma lista com os Juízes de Fora, com os Presidentes da Câmara Municipal de Arrifana de Sousa entre 1741 e 1770, e com os Presidentes da Câmara Municipal de Penafiel entre 1770 e 2013.




Executivo Junta Freguesia de Rio de Moinhos - Informações


Segue-se no link abaixo, uma lista com o Executivo da Junta de Freguesia de Rio de Moinhos entre 1837 e 2002, pertencente ao concelho de Penafiel.




Executivo Junta Freguesia de Novelas - Informações

Segue-se no link abaixo, uma lista com o Executivo da Junta de Freguesia de Novelas entre 1927 e 2002, pertencente ao concelho de Penafiel.




quarta-feira, 15 de outubro de 2014

ArquiJovem: Dom Pena

Conhece as nossas mascotes....


DOM PENA
É o “Símbolo da Escrita” e o princípio do nome da cidade.

Dom Pena defende a escrita como ato importantíssimo no comunicar e encerra em si toda a história da cidade.

Sabia que... (Diogo Caetano Pereira de Magalhães)

Sabia que...
Diogo Caetano Pereira de Magalhães era filho legítimo de Manuel Lopes de São Paio e de sua mulher Jerónima Maria Pereira. Nasceu a 11 de dezembro de 1740 em Santa Cristina de Figueiró, concelho de Amarante. Foi durante muitos ...anos (28) boticário na Santa Casa da Misericórdia de Penafiel e morou na Rua de Cimo de Vila, atual Rua Alfredo Pereira, em Penafiel. Teve também botica própria na Rua que ia da calçada até à igreja Matriz.
Livro de Inventário da botica
PT/SCMP/H/A/lv01/001/02,lv01,fl.86
Este homem casou no dia 9 de maio de 1762 com Rufina Clara de Azevedo Neves, na Igreja Matriz.
Este boticário iniciou o seu trabalho na botica de Domingos Pereira que se localizava na Rua Nova.
A sua esposa era natural da Rua Direita e era filha de Domingos Neves, natural de Penafiel e de sua mulher, Clara Maria Pereira.
Livro de Inventário da botica
PT/SCMP/H/A/lv01/001/02,lv01,fl.86
Na Santa Casa assumiu também as funções de procurador dos negócios da casa, procurador das demandas e cartorário.
Um dos seus filhos também foi boticário chamava-se João Custódio Pereira de Magalhães.
Antiga casa da botica (lado esquerdo) junto à Igreja da Misericórdia
Em 1809 faleceu, já residindo, nesta altura na Rua de Santo António, atual Rua do Carmo, sendo sepultado na Igreja da Misericórdia.

Elaborado por Sofia Fernandes

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Recolhimento de N.ª Sr.ª da Conceição - Informações

Segue-se no link abaixo, uma lista com as Regentes do Recolhimento de N.ª Sr.ª da Conceição em Penafiel, informações estas retiradas do fundo documental do mesmo.






Mesa da Confraria Venerável Ordem Terceira do Carmo - Informações

Segue-se no link abaixo, uma lista com os integrantes da Mesa da Confraria da Venerável Ordem Terceira do Carmo de Penafiel, informações estas retiradas do fundo documental da mesma.






Executivo Junta de Freguesia Irivo - Informações

Segue-se no link abaixo, uma lista com o Executivo da Junta de Freguesia de Irivo, pertencente ao concelho de Penafiel.






Administradores do Concelho de Penafiel - Informações

Segue-se no link abaixo, uma lista com os Administradores do Concelho de Penafiel entre os anos de 1835 e 1937, informações estas retiradas do fundo documental da Administração do Concelho de Penafiel.





quinta-feira, 9 de outubro de 2014

No Arquivo com... (Dra. Cecília Gomes)

No Arquivo com... Cecília Gomes

José de Azevedo e Sousa foi o fundador do Morgado de Paço de Sousa, atual Casa da Companhia. Para além deste facto, foi um exemplo vivo da ascensão da burguesia, no século XVIII. No próximo dia 18 de outubro, gostaríamos de contar com a sua presença, para lhe dar a conhecer um pouco da história deste homem e da sua família.






segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ArquiJovem: Digi

Conhece as nossas mascotes....


DIGI

É o “Protetor do Arquivo Digital”.

De seu nome Digi, prometeu proteger os documentos digitais do Arquivo Municipal de Penafiel. É o protetor da informação atual e do futuro. Protetor dos documentos eletrónicos e digitais.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Sabia que... (MEMORIAS PAROQUIAIS de 1758)

Sabia que…
“MEMORIAS PAROQUIAIS de 1758”
Existe um documento que não me canso de ler e consultar, importante quando queremos saber e fazer um estudo sobre a nossa freguesia, mencionado em todas as monografias, e embora escrito em 1758, em muitos casos mantem-se atual.
O “Inquérito do Padre Luís Barbosa”, mais conhecido pelas “Memórias Paroquiais de 1758”, encontram-se arquivadas na Torre do Tombo, em Lisboa, “mas na verdade no caso que interessa a freguesia de S...alvador de Novelas, “Memórias paroquiais, vol. 25, nº (N) 34, p. 257 a 262” encontram-se em qualquer canto na internet.
Este inquérito mandado fazer a todas as paróquias do reino, para se saber os estragos do terramoto ocorrido anos antes em 1 de novembro de 1755, que ocorreu em todo o pais, e ao mesmo tempo, quis se saber mais sobre a “Terra, Serra e o Rio”.
No meio de tantas perguntas e respostas, fica-se com uma ideia da igreja e do rio sousa e da nossa freguesia, por isso se gostas de história e da tua freguesia consulta porque vale a pena.
Elaborado por JPintoMendes

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Sabia que... (disponibilização online)


Já está disponível para consulta, no programa do Arquivo Municipal online, o sistema intitulado "António de Vasconcelos Cyrne". Este sistema contém a Varonia sucessória de António de Vasconcelos Cyrne e seus irmãos. Os documentos digitalizados são cópias dos documentos que foram facultados ao Arquivo Municipal pelo Sr. António Sanhudo de Portocarreiro.

Ver em:

http://geadopac.cm-penafiel.pt/

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Sabia que... (Quinta de Leiria)


Sabia que…

… a família paterna de Columbano Pinto Ribeiro de Castro Portugal da Silveira, Morgados de Nossa Senhora da Vela e também Fidalgos da Casa Real desde 1741, ostentavam mesmo um brasão à entrada de uma das suas propriedades? A busca pelo brasão dos Pinto Ribeiro de Castro ocupou-nos algum tempo, pois na documentação, ainda que se revelasse a existência deste brasão, descrito na Carta de Brasão de Armas que Manuel Pinto Ribeiro de Castro tirou em 1741, não o achamos nas moradas que esta família ocupou durante a sua existência.
Como se sabe, a família paterna de Columbano, era natural do Porto, tendo seu tetravô, Belchior Ribeiro, sido mercador e morador na Rua da Fonte Taurina, na mesma cidade. A partir de seu filho, Manuel Ribeiro da Silva, a Rua das Flores passa a ser a morada da família Pinto Ribeiro de Castro, até chegar em Columbano Pinto Ribeiro de Castro Portugal da Silveira. Tendo emigrado para o Brasil, Columbano regressou e em 1835 casou com D. Efigénia Amália de Moura Torres, tendo ocupado até à data da sua morte, em 1877, a Casa das Mouras, na freguesia de Rio de Moinhos, concelho de Penafiel.
Quinta de Leiria, sita na Rua de Leiria na freguesia de Alpendorada e Matos - Marco de Canaveses
Nesta casa rural, não se achou nenhum vestígio de um brasão. Procurou-se no prédio que deveriam ter ocupado na Rua das Flores, morada do seu avô Manuel Pinto Ribeiro de Castro, não se tendo sucesso. Foi-se achar então, através da leitura de emprazamentos e arrematações num dos tombos do Morgado de Nossa Senhora da Vela, que Manuel Pinto Ribeiro de Castro fez de sua residência, durante muitos anos, a Quinta de Leiria, situada na freguesia de Alpendorada e Matos, atual concelho de Marco de Canaveses. Descobriu-se ainda, que esta quinta ainda existe atualmente e que se encontra abandonada e em estado de degradação. E no portão de entrada, acha-se… o brasão dos Pinto Ribeiro e Castro!
Brasão de Armas presenta na parte superior do portão de entrada da Quinta de Leiria
Relembrando a descrição deste brasão, era, segundo a documentação, esquartelado, tendo no primeiro quartel as armas dos Guerra, “que são em campo de prata os sinco escudetes do reino com a diferença que os dous da manga hão de estar deitados com as pontas para o do meio em cada hum nove vezantes de prata…”; no segundo quartel estavam presentes as armas dos Pinto, também em campo de prata com “cinco crescentes sanquinos em sautor”; o terceiro quartel era composto pelas armas dos Ribeiro, com escudo liso em campo de ouro e três faixas verdes; e por fim o quarto quartel continha as armas dos Castro, “em campo de prata, seis aruelas azuis em duas palas”.
Carta de Arrematação da Quinta de Leiria em 1729 - PT/AMPNF/CMOU/MV/013/0061

Foi esta quinta adquirida por Manuel Pinto Ribeiro Libório, no ano de 1729, através de uma arrematação no valor de quatro mil cruzados e cento e vinte mil réis. Mas só se tornou brasonada a partir de 1741, com a entrada de seu filho, Manuel Pinto Ribeiro de Castro, na nobreza. Entre este ano e até cerca de 1783, data da morte deste último, a família comprou diversas terras envolventes à Quinta de Leiria, nomeadamente nos lugares de Santa Sabina e da Caxorela, sitos na mesma freguesia de Alpendorada. Em 1772, é feita uma avaliação a esta mesma quinta, no valor de seiscentos e noventa mil réis, com todos os seus bens de raiz, incluindo pomares, olivais, tapados e leirinhas.
Casa nobre da Quinta de Leiria
Tendo o século XVIII sido o período áureo da presença dos Pinto Ribeiro de Castro na Quinta de Leiria, em 1820 os seus bens chegam a ser arrematados por Manuel Pinto Monteiro, ação que ficou sem efeito por este se encontrar falido, movendo-lhe um auto de embargo Francisco Megre Bastier, procurador de Columbano Pinto Ribeiro de Castro Portugal da Silveira, à data menor de idade. Tendo herdado a quinta vinculada ao Morgado de Nossa Senhora da Vela, não temos porém, registo de que esta casa nobre fosse muito utilizada como morada por parte de Columbano, tendo passado a sua vida desde que casou em 1835, até à data da sua morte, a 24 de Novembro de 1877, a residir na Casa das Mouras em Rio de Moinhos, ou nas casas que detinha na cidade do Porto, na Rua das Flores e na Rua do Bomjardim.
Detalhes da entrada da casa nobre da Quinta de Leiria
Em 1867, Columbano Pinto Ribeiro de Castro Portugal da Silveira dá a Quinta de Leiria ao seu filho mais velho, também Columbano, aquando do seu casamento com D. Ana Adelaide Guedes Nobre Mourão, para que este ficasse com a administração do rendimento da quinta, ficando seus pais com o direito de cortar e vender esta. Quando Columbano morre em 1877, cabe em testamento e inventário, toda a Quinta de Leiria a este primogénito, ficando a viúva D. Efigénia Amália Torres de Castro, com o seu usufruto.

Não se sabe mais sobre esta quinta, tendo provavelmente ficado na posse do filho varonil de Columbano até à data da sua morte, em 1891, no Porto. Atualmente, encontra-se em avançado estado de degradação, delimitada por muros e cercas, não deixando porém de ostentar a beleza que a marcava.
Elaborado por Vilma Cardoso
(Fonte: PT/AMPNF/CMOU – Arquivo da Casa das Mouras. Disponível online: http://geadopac.cm-penafiel.pt/ )










quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sabia que... (Capela de Santo António o Velho)

Sabia que...

A capela de Santo António Velho, que hoje já não existe, esteve ereta no lugar onde se encontra a actual Igreja de Nossa Senhora do Carmo.
Não se sabe a época em que foi criado, sabemos contudo, que no século XVIII se encontrava um pouco danificada e que desta forma, foram feitas várias obras. Em 1747, o Padre Manuel Pinto de Sousa, da Quinta de Chelo fez contrato por escritura com os administradores da Real Casa da Misericórdia de Penafiel para lhe mandarem dizer na capela, ...nos dias Santos e Domingos, pela esmola de 120 réis, várias missas. Assim, a Santa Casa deveria pagar à fábrica da capela, anualmente, 6.400 réis para serem entregues ao Juiz do dito Santo para o gastarem, na capela.
 Auto de Inventário e entrega dos bens e trastes da Capela de Santo António Velho - PT/VOTC/CSAV/01/lv01
Sabemos que em 1782 já não se fazia a eleição de Juiz e Procurador da capela, apesar da Santa Casa continuar a querer nomear o capelão, mas também, há vários anos não existia sacerdote que, pela dita esmola fosse sujeitar-se a satisfazer na capela as missas. Desta forma, a Misericórdia viu-se com o problema de não ter a quem entregar os 6.400 réis para a fábrica, nem quem cuidasse e reparasse a dita capela.

 Eleição de novos Oficiais - PT/VOTC/CSAV/doc01
Em 29 de julho de 1798 foi nomeado António José da Fonseca, da rua da calçada, para administrador da capela e imagens de Santo António, com o objectivo de governar, administrar e zelar pelas esmolas do santo, assim como todos os arrendamentos, alfaias, capela e seu património.
Ao longo do final do século XVIII foram-se realizando, várias obras, nada fazendo prever que esta fosse demolida para se construir uma nova igreja.

Inventário do acervo documental
Em 1774, o juiz, mordomos e procurador de Santo António Velho fazem requerimento para reedificarem a sua capela, levantando-as e acrescentando-a na parede e que tal se faria recorrendo ao dinheiro da Misericórdia, sendo concedida a licença par as obras.
No ano de 1786 foram feitas várias obras, no altar colateral da parte da sacristia, nas escadas e no douramento do nicho de N.ª Sr.ª do Carmo.

Elaborado por Sofia Fernandes

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Sabia que... (António Justino Moreira da Silva)

Sabia que...

ANTÓNIO JUSTINO MOREIRA DA SILVA
Presidente da Câmara Municipal de Penafiel, por 72 dias
Uma das Atas de reunião de Câmara presididas por António Justino Moreira da Silva
... Parece ser um mandato curto da história dos Presidentes da Câmara Municipal de Penafiel, mas não é por exemplo comparado com os 24 dias de António Maria Borroso Pereira.
Figura em 13.º Lugar, isto se não contarmos com os Presidentes da Câmara no "tempo de Arrifana do Sousa" que subiria para o honroso 16.º lugar na tabela.
Presidiu do dia 2 de janeiro de 1883 e foi deposto a 15 de março do mesmo ano.
Mas afinal quem foi este digníssimo autarca cá da nossa terra?
Chamava-se António Justino Moreira da Silva, proprietário e morador na casa de Carrazedo, na freguesia de Novelas.
Foi o primeiro e único Presidente da Câmara Novelense.

Texto elaborado por Joaquim Pinto Mendes

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

ArquiJovem: Duende Nuno

Conhece as nossas mascotes...


DUENDE NUNO




É o “Protector do Depósito”.

Mascote que surgiu com base na Lenda de Penafiel, na personagem “Nuno”, filho de Mumadona Dias e Dom Hermenegildo. Após a morte de seu pai, prometeu proteger a sua família. Aqui, protege o depósito onde estão guardadas as memórias.













sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Sabia que... (José Anastácio da Silva da Fonseca)

Sabia que...

José Anastácio da Silva da Fonseca
... José Anastácio da Silva da Fonseca era filho de Manuel Pedro da Silva da Fonseca, senhor e morgado da casa de Alcobaça e cavaleiro da Casa Real e de sua esposa, D. Antónia Rita de Bourbon, descendente dos condes de Avintes e dos Condes dos ...Arcos. Tinha 6 irmãos: Francisco Manuel da Silva da Fonseca, Silvério da Silva da Fonseca, Pedro da Silva da Fonseca, D. Maria da Piedade de Almeida Bourbon, D. Joana Rita Xavier de Bourbon e D. Ana Rita Xavier de Bourbon.
Nasceu a 2 de março de 1765 e foi baptizado por seu avô, o reverendo Padre Silvério da Silva da Fonseca, no dia 19 março, tendo sido seu padrinho, o reverendo Dr. Gaspar José da Silva da Fonseca, prior da Igreja de Alvarinhas.


 Carta de mercê a José Anastácio da Silva da Fonseca do foro de Fidalgo - PT/SACQA/MA/C/M/BFL01
Em 27 de maio de 1795, por carta patente de D. Maria, foi nomeado Tenente da 7.ª companhia do 2.º regimento de Infantaria do Porto.
Por carta de mercê da Rainha, a 30 de setembro de 1798, José Anastácio recebeu foro de fidalgo com 1600 réis de moradia por mês e um alqueire de cevada por dia, mercê que já pertencia a seu pai. Já em fevereiro desse ano tinha sido elevado ao cargo de Tenente de Granadeiros do Regimento de Infantaria do Porto com 15 mil réis de soldo mensal. Pensamos que teria casado com D. Joana Felizarda de Meireles Guedes de Carvalho, 5.ª morgada da Aveleda, no ano de 1800.
Em 20 de dezembro de 1803, foi nomeado por alvará real, cavaleiro professo da Ordem de Cristo e armado cavaleiro na Sé Catedral do Porto, em 9 de abril de 1804 pelo tio de sua esposa, Frei Brás de Abreu Aranha e Araújo.


 Carta de mercê a José Anastácio da Silva da Fonseca do foro de Fidalgo - PT/SACQA/MA/C/M/FL02
A 16 de janeiro de 1810 foi reformado em Coronel do Regimento de Milícias de Penafiel e a 3 de dezembro de 1823, foi-lhe feita mercê do tratamento de Senhoria com todas as honras e prerrogativas de moço fidalgo com exercício na Casa Real.


Elaborado por Sofia Fernandes


http://geadopac.cm-penafiel.pt/
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Sabia que... (Sociedade Mercantil Freitas e Neves)


Sabia que...
... A Sociedade Mercantil Freitas e Neves era uma empresa cujo comércio principal consistia em fazendas de lã e seda e, por uma fábrica, em que se manufaturavam obras de seda, ouro e prata.
No que se refere à sua localização tudo nos indica que seria no Porto.
 Carta recebida por Domingos José de Freitas Guimarães, enviada por José Carneiro - PT/SACQA/SMFN/bfl01
Esta sociedade iniciou-se a 1 de abril de 1810 e findou com a morte de José Maria das Neves, em 7 de fevereiro de 1836. O sócio sobrevivente da Freitas & Neves era Domingos José de Freitas Guimarães. Quando a empresa faliu Jerónimo Carneiro Geraldes foi nomeado administrador da massa falida.
Por sentença de tribunal, D. Joana de Meireles Guedes da casa e quinta da Aveleda foi considerada credora privilegiada.


 Livro de faturas - PT/SACQA/SMFN/lv04


Elaborado por Sofia Fernandes

http://geadopac.cm-penafiel.pt/ Ver mais

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Sabia que... (protocolo e disponibilização online)

Sabia que...
A Sociedade Agrícola e Comercial Quinta da Aveleda detém todo o espólio documental desde a fundação do morgado da Aveleda, quer a nível da gestão patrimonial e financeiro deste morgadio, quer ao longo de cerca de 4 séculos no...s quais foi aumentando e expandindo, quer ao nível de documentos pessoais dos vários membros da família, que foram tendo relevância e quer ao nível local, regional e mesmo nacional pelos cargos políticos que foram assumindo.
Em 26 de maio de 2008, a Sociedade Agrícola e Comercial Quinta da Aveleda assinou um protocolo com a Câmara Municipal de Penafiel, para tratamento e digitalização do fundo da quinta.
Este protocolo insere-se num conjunto de protocolos quer a Câmara Municipal de Penafiel, através do seu Arquivo Municipal, tem elaborado com juntas de freguesia, famílias e outras instituições, nomeadamente confrarias e irmandades visando proteger e tratar estes espólios.
Este protocolo teve como objetivo a limpeza, desinfestação, pequenas intervenções de restauro, classificação, ordenação e descrição consoante as normas ISAD (G) e ISAAR (CPF).
Finalizado este tratamento, os documentos em suporte papel ou pergaminho retornaram aos primeiros outorgantes, ficando os documentos eletrónicos, resultados da digitalização do fundo, pertença da Câmara Municipal de Penafiel. Devido às grandes dimensões deste fundo, a Câmara candidatou-se, em 2010, a um programa de apoio à recuperação, tratamento e organização de arquivos documentais, da Fundação Calouste Gulbenkian, tendo sido beneficiada com um subsídio para apoio à concretização do projeto de inventariação, tratamento e digitalização.


Elaborado por Sofia Fernandes


http://geadopac.cm-penafiel.pt/ (Ver Morgado da Aveleda)



terça-feira, 16 de setembro de 2014

ArquiJovem: Fada Ariana


Conhece as nossas mascotes...


FADA ARIANA
É a “Protectora do Arquivo”....

A mascote baseia-se na lenda de Penafiel, na personagem “Arriana”, filha de Mumadona Dias e Dom Hermenegildo.
Dom Mendo de Sousa apaixonou-se por ela, mas nunca foi correspondido.
Do nome dela, segundo a lenda, deriva o nome “Arrifana de Sousa”.



Retificação: Workshop Genealogia

Informamos que as inscrições para este workshop foram prolongadas até dia 24 de Setembro.... Inscreva-se!!!



Sabia que... (protocolo e disponibilização online)

Sabia que…

GeAD OPAC - Fundo da Casa das Mouras
… tendo sido assinado o protocolo de depósito e transferido para o Arquivo Municipal de Penafiel, no ano de 2004, o espólio documental da Casa das Mouras, ao nível de arquivo, só foi alvo de um estudo histórico e arquivístico em... 2013. O estudo da família que o produziu e respetiva organização arquivística, foi elaborado entre Novembro de 2012 e Abril de 2013, inserido num estágio do Mestrado em História e Património – Ramo Arquivos Históricos, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Deste trabalho nasceu a dissertação de mestrado da autoria da Dra. Vilma Cardoso, intitulado “O Arquivo da Casa das Mouras – estudo orgânico e sua representação através do modelo sistémico”.
Nos últimos meses, tem sido feito um esforço pelo Arquivo Municipal de Penafiel para que todo este arquivo esteja disponível online através da base GeAD OPAC, sendo finalmente possível consultá-lo através do endereço: http://geadopac.cm-penafiel.pt/#/SearchAdv

Até ao final do ano, contamos que este acervo documental comece a ser digitalizado, contribuindo para um maior acesso à informação deste arquivo por parte dos utilizadores.

Elaborado por Vilma Cardoso

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

No Arquivo com...(D. João de Noronha e Osório)

No Arquivo com...
No dia 20 de Setembro, pelas 16.30 horas, no Arquivo Municipal de Penafiel, será levado a efeito o lançamento do livro de D. João de Noronha e Osório, intitulado O Morgadio e a Capela de Nossa Senhora da Esperança nos Claustros da Sé do Porto. De seguida, será proferida uma conferência, pelo mesmo autor, denominada As família Couros Carneiro e os Garcês, de Penafiel, na administração do Morgadio e a Capela de Nossa Senhora da Esperança nos Claustros da Sé do Porto.
Apesar deste livro tratar da capela de Nossa Senhora da Esperança, sita na Sé do Porto, relaciona-se com a história de várias famílias da cidade de Penafiel e, dessa forma, com a própria história da cidade, uma vez que foram administradores desta capela os Garcês de Penafiel e os Couros Carneiro, da Quinta do Cabo, em Valpedre.


D. João de Noronha e Osório faz, assim, uma análise genealógica desde João Garcês, cavaleiro d’El Rei, passando por José Cardoso Pinto Madureira Garcês, capitão-mor de Penafiel e cavaleiro fidalgo da Casa Real, mencionando as armas que constam do brasão que ainda hoje existe, na casa dos Garcês, na Rua Direita, em Penafiel. Também interessante, a ligação por matrimónio entre Antão Garcês e Beatriz Correia, filha do nosso conhecido João Correia, escudeiro d’El Rei e rico mercador de Arrifana de Sousa, bem como, de toda a sua geração.
A história desta família Garcês, para além de estar ligada à capela de Nossa Senhora da Esperança, no Porto, está, também, ligada à história de Arrifana de Sousa e, mais tarde, Penafiel, uma vez que, para além de serem proprietários da referida casa, sita na Rua Direita, estão também ligados à capela do Senhor dos Passos, na igreja Matriz, à Quinta da Herdade, em Abragão, à Quinta da Torre, em Boelhe, à Quinta do Cabo, em Valpedre e à Quinta de Segade e Quinta de Agilde, ambas em Bustelo. Foi, igualmente, relevante o papel que esta família assumiu na Misericórdia de Arrifana de Sousa, tanto como irmãos de primeira condição, como em cargos de direção, estando muitos destes elementos sepultados na Igreja Matriz de Arrifana.
No que se refere aos Couros Carneiro, de salientar a descendência de Rui de Couros, casado em segundas núpcias com Maria Barbosa, filha de João Barbosa, senhor da Honra de Estromil e da Quinta das Quintãs, em Arrifana de Sousa, que esta herdou.
Estes Couros Carneiro estiveram, também, ligados à Quinta de Canas, em Santo Adrião de Canas, em Penafiel. A capela dos Santos Passos, na Matriz, fundada por João Correia foi depois administrada pelos Couros Carneiro, estando vários membros desta família lá sepultados, nomeadamente, Catarina de Couros Carneiro, casada com Manuel da Rocha, filho de Belchior da Rocha Rangel.
Esta família esteve, também, ligada à Quinta de Santiago de Arrifana, à Quinta do Cabo, em Valpedre, à Quinta da Quintela, em Guilhufe, à Quinta de São Miguel, em Urrô, Quinta das Quintãs, em Valpedre, quinta da Granja, em Lagares e quinta da Torre, em Boelhe. Esteve, igualmente, ligada à Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, bem como, à confraria do Santíssimo Sacramento, tendo vários dos seus membros exercido o cargo de escrivão dos órfãos, do concelho de Penafiel.
Como pode ver, boas razões para estar connosco no próximo dia 20 de setembro

Workshop (Página de Facebook)

Divulga com os teus amigos e familiares que não tenham facebook.....



Workshop (Genealogia)

A Associação dos Amigos do Arquivo vai levar a efeito mais um Workshop, desta vez dedicado à genealogia. Este workshop pretende dotar os participantes de conhecimentos que lhes permitam iniciar a sua árvore de família.


Programa



Ficha de inscrição

No Arquivo com...(Eng.Gaspar Meneses)

No Arquivo Com...

Vieiras, da Casa e Quinta da Conca.

Na região do actual concelho de Penafiel existiram várias famílias que se destacaram das demais, que devido ao seu passado histórico, no contributo da afirmação da nacionalidade, aos cargos destacados que ocuparam ao longo dos séculos nas mais diversas instituições locais e nacionais, merecem ser recordadas pelos exemplos que deixaram de modo a impedir que o tempo as renegue para o esquecimento.



A família mais antiga existente em Penafiel é sem dúvida a dos Barbosas, da Honra de Barbosa, cuja história se perde no tempo. Julga-se existente antes do início da Fundação do Condado Portucalense. 
Além dos Barbosas e de outras destacam-se os Vieiras, da Casa e Quinta da Conca, em Entre-os-Rios, com registos de meados do século XV. Mantiveram esta propriedade até finais do século XVII, que por disposição testamentária saiu da posse da família.
Ficaram conhecidos como Vieiras da Conca. Raramente habitaram esta propriedade pois administravam o Morgadio e Capela de Nossa Senhora do Loreto, no Mosteiro de São Domingos, do Porto e pelas regras de sua instituição estavam impedidos de “morar” fora desta cidade.
Afirmam os nobiliários que esta família era proveniente de Vieira do Minho, tendo Rui Vieira, “honrado fidalgo” como antepassado mais antigo, registando a sua existência no tempo dos Reis Dom Afonso II e Dom Sancho II. Posteriormente deslocam-se para Guimarães e daqui para o Porto, onde por casamento vêm a deter a administração do referido morgadio.
Nestes Vieiras, da Conca, segundo os nobiliários encontrava-se a chefia de linhagem desta família, sendo considerada no tempo do Rei Dom Manuel I como fazendo parte das principais de Portugal, tendo as suas armas no conhecido tecto da Sala dos Brasões do Paço Real de Sintra. 
Suportado em fonte documental primária encontra-se descrita a referência a Álvaro Vieira Dinis e sua mulher Catarina Fernandes Baião, senhores da Quinta da Conca, na primeira metade do século XVI. Num processo de habilitação a Familiar do Tribunal do Santo Ofício, de 1710, de um seu descendente, é reconhecido que Álvaro Vieira Dinis “era o Chefe da Familia Vieyra donde procedem todos os Vieyras verdadeiros deste Reyno”.
Na palestra apresentada no Arquivo Municipal de Penafiel no dia 12 de Fevereiro descreveu-se a descendência deste casal e sucessão nas suas propriedades e vínculos, com todas as vicissitudes inerentes até meados do século XIX. Com referência a vários membros desta família, terminando no Padre Joaquim de Magalhães e Menezes, nascido em São Martinho de Arrifana do Sousa em 11 de Agosto de 1.823, que foi fundador e primeiro Director do Colégio de Nossa Senhora do Carmo, de Penafiel, considerado um notável estabelecimento de ensino em toda o Vale do Sousa e arredores durante quase 100 anos.

Perafita, 14 de Abril de 2.014,
Gaspar Menezes

Evento: Noite Branca - 2014

Noite Branca

Teve lugar no dia 5 de Julho de 2014, na cidade de Penafiel, o evento Noite Branca do qual a Associação de Amigos do Arquivo de Penafiel, não quis ficar ausente. Através de uma barraquinha com comes e bebes, os Amigos do Arquivo conseguiram arrecadar fundos para as nossas atividades. Um obrigado a todos que colaboraram na realização deste evento e a todos que visitaram a nossa barraquinha da Noite Branca!


















No Arquivo com...(Dra. Vilma Cardoso)

“No Arquivo Com…”

1 março 2014

“Estratégias de ascensão social e perpetuação da memória: O arquivo da Casa das Mouras”

Por Vilma Joana Cardoso





A presente comunicação vem no seguimento do projeto que foi desenvolvido no Mestrado de História e Património, ramo Arquivos Históricos, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e cujo trabalho se alicerçou no estudo orgânico, organização e descrição da documentação do arquivo de família denominado Arquivo da Casa das Mouras, o qual se encontra depositado no Arquivo Municipal de Penafiel.
Inserido num concelho onde abundam casas solares, o AMPNF apresentou-se como a primeira escolha de Vilma Cardoso para um estágio inserido no mestrado, onde durante o seu período procedeu ao estudo da história desta família da Casa das Mouras e reconstrução da sua genealogia, organizando o arquivo posteriormente e, através da sua descrição, elaborou o catálogo do seu acervo, indispensável para o acesso aos futuros utilizadores e investigadores.
Situada na Avenida das Cans, em pleno centro da vila de Rio de Moinhos, concelho de Penafiel, a Casa das Mouras, cujo nome advém de uma tradição oral, teve como família original proprietária, os Moura e Castro, que, até 1835, produziram pouca informação dentro do arquivo. Nesse mesmo ano, haveria a casa de testemunhar a união de Dona Efigénia Amália de Moura Torres com Columbano Pinto Ribeiro de Castro Portugal da Silveira, natural do Porto, fidalgo real e morgado de Nossa Senhora da Vela. Com ele veio toda a documentação do morgadio que herdara, incluindo documentação dos seus antepassados paternos, de sua mãe e de seu padrasto. Até ao ano da sua morte, foi o produtor mais importante da Casa das Mouras, tendo ainda ocupado, profissionalmente, vários cargos políticos no concelho de Penafiel.
Numa casa onde não se poderia dizer à primeira vista, a importância da documentação que guardava, Vila Cardoso acabou por se deparar com duas famílias que se uniram, onde as estratégias de ascensão social e memória estiveram sempre presentes. De mercadores e proprietários a fidalgos da casa real, a família de Columbano viria a ser um reflexo da alteração destas estratégias, desempenhando cargos políticos, inserindo-se na “nobreza de toga” do século XIX, mas sem deixar de lado a importância da terra como fonte principal de riqueza e, sobretudo, da perpetuação de memória familiar que Columbano sempre privilegiou.

Arquivo com...(Dra. Sónia Duarte)


Fontes Para o Estudo da Música na Cidade de Penafiel:

Iconografia, Paleografia e Organologia
Sónia Duarte
Penafiel, 30 de Novembro de 2013





As peças levantadas, inventariadas e alvo de estudo musicológico durante o Estágio Pejene, no Arquivo Municipal, e disseminadas na conferência Fontes Para o Estudo da Música na Cidade de Penafiel: Iconografia, Paleografia e Organologia permitem-me inferir a existência de uma vida musical profícua na cidade de Penafiel. Na Igreja do Recolhimento das Freiras de Nossa Senhora da Conceição há um órgão positivo e outro de tubos; na Igreja de S. Martinho de Penafiel, classificada de património nacional, um esquecido órgão de tubos; na Igreja da Ordem Terceira do Carmo um órgão de tubos, vários maços de partituras avulsas para banda de música, orquestra e coro, e um coreto; na Igreja de Nossa Senhora da Ajuda um órgão da oficina de Jérôme Thibouville-Lamy e um estuque com iconografia musical; na Igreja da Misericórdia um órgão de tubos com percussão lá dentro e vários livros de música; na Igreja do convento de Santo António dos Capuchos um órgão de tubos; na Igreja Terceira de S. Francisco um órgão de tubos; no Jardim do Calvário, outro coreto; no Arquivo Municipal um pergaminho do século XVI com notação musical (fragmento de um Gradual) que serve de capa a um livro de celeiro proveniente da Casa do Poço; na Quinta da Aveleda um órgão e compilação de excertos de ópera manuscritos; na Casa das Mouras compilações de partituras várias. Os dois órgãos esquecidos do Recolhimento mas sobreviventes à voragem do tempo foram alvo de limpeza, remoção de poeiras, desinfestação e de colocação dos tubos apeados que vieram conferir-lhes dignidade. De salientar que carecem estes dois, tal como todos os outros órgãos enumerados, de um cuidadoso e urgente restauro. Carece também continuar o levantamento de livros de música e disseminar o que já foi inventariado.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

No Arquivo com...(Lúcia Chaves Cardoso)

No Arquivo com...




Arquivo Com...(Dr. António do Fundo)

Arquivo com...

 Administração do Concelho


Iniciativas: Concurso de Fotografia III

Concurso de Fotografia
Casas Antigas do concelho de Penafiel

Está a decorrer entre os dias 8 e 30 de Setembro de 2014, o terceiro concurso de fotografia organizado pelos Amigos do Arquivo de Penafiel, cujo tema incide sobre "Casas Antigas do concelho de Penafiel". Para votar na fotografia da sua preferência, basta dar um Gosto na respetiva fotografia na nossa página do facebook: Casas Antigas do concelho de Penafiel

Concurso "Casas Antigas do concelho de Penafiel"

Iniciativas: Concurso de Fotografia II

Concurso de Fotografia
Pelo concelho de Penafiel em busca de capelas e ermidas

Teve lugar entre os dias 1 e 6 de Julho de 2014, o segundo concurso de fotografia organizado pelos Amigos do Arquivo, com o tema: Pelo concelho de Penafiel em busca de capelas e ermidas.

Concurso "Pelo concelho de Penafiel em busca de capelas e ermidas"




A foto vencedora que recolheu o maior número de gostos no Facebook dos Amigos do Arquivo, é da autoria de Cecília Santos. Pode ainda ver as restantes fotos a concurso na página do nosso facebook: Pelo concelho de Penafiel em busca de capelas e ermidas
Capela da Nossa Senhora da Cividade-Eja