Emigração nas décadas de 40 a 70 do século XX
Na década de 40, os emigrantes penafidelenses foram, todos eles, para o Rio de Janeiro. A maior parte eram homens casados, com o intuito de melhorarem a situação familiar, alegando crise na profissão e insuficiência na remuneração.
Nalguns casos, as famílias acompanharam-nos ou no caso deste partir sozinho, acabavam mais tarde por ir ter com ele.
Nos casos em que quando emigravam eram solteiros, raras foram as vezes que regressaram a Portugal.
Na década seguinte, as tendências alteraram-se ligeiramente. Entre 1951 e 1953 houve um aumento da emigração para o Brasil, mas o destino já não é só o Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Esperança vão também receber penafidelenses.
No ano de 1952 também se detetou a partida de penafidelenses para o Perú e para a Venezuela. A partir do ano de 1951 começamos a observar a ida de mulheres que iam ter com os seus maridos.
O meio de transporte escolhido era o barco (meio mais económico). Tendo, apenas, uma família viajado de avião. Embarcavam no porto de Leixões ou em Lisboa, em 3.ª classe.
No que respeita às profissões dos emigrantes eram, essencialmente, empregados comerciais, oficiais mecânicos ou agricultores.
A média de idades centrou-se entre os 28 e os 41 anos.
À medida que se avança na década de 50, o número de solteiros a emigrar aumentou.
No que respeita à naturalidade destes indivíduos são maioritariamente das freguesias mais rurais do concelho de Penafiel (Rio de Moinhos, Lagares, Abragão, Cabeça Santa), não constituindo os naturais da cidade um grande número.
A partir de 1954 e até à década de 70, os fluxos migratórios intensificaram-se em direção à América do Norte e à Europa, principalmente para a França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Suíça, em detrimento do Brasil.
Em 1960, apesar de ainda ser o Brasil o principal país de acolhimento (destaque para o Rio de Janeiro), a França já ocupava o segundo lugar de destino dos Penafidelenses, seguido do Congo e da Venezuela.
Na década de 70, o destino preferencial já era notoriamente França, sendo o comboio o meio de transporte preferido.
Para emigrarem era necessário autorização, sendo obrigatório ter o cadastro limpo o que deveria ser confirmado pela polícia política.
Tinham que ter, também, a instrução obrigatória (3.ª classe para as mulheres e 4.ª classe para os homens), sem a qual a autorização de saída não era concedida, levando à emigração clandestina.
Nalguns casos, as famílias acompanharam-nos ou no caso deste partir sozinho, acabavam mais tarde por ir ter com ele.
Nos casos em que quando emigravam eram solteiros, raras foram as vezes que regressaram a Portugal.
Na década seguinte, as tendências alteraram-se ligeiramente. Entre 1951 e 1953 houve um aumento da emigração para o Brasil, mas o destino já não é só o Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Esperança vão também receber penafidelenses.
No ano de 1952 também se detetou a partida de penafidelenses para o Perú e para a Venezuela. A partir do ano de 1951 começamos a observar a ida de mulheres que iam ter com os seus maridos.
O meio de transporte escolhido era o barco (meio mais económico). Tendo, apenas, uma família viajado de avião. Embarcavam no porto de Leixões ou em Lisboa, em 3.ª classe.
No que respeita às profissões dos emigrantes eram, essencialmente, empregados comerciais, oficiais mecânicos ou agricultores.
A média de idades centrou-se entre os 28 e os 41 anos.
À medida que se avança na década de 50, o número de solteiros a emigrar aumentou.
No que respeita à naturalidade destes indivíduos são maioritariamente das freguesias mais rurais do concelho de Penafiel (Rio de Moinhos, Lagares, Abragão, Cabeça Santa), não constituindo os naturais da cidade um grande número.
A partir de 1954 e até à década de 70, os fluxos migratórios intensificaram-se em direção à América do Norte e à Europa, principalmente para a França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Suíça, em detrimento do Brasil.
Em 1960, apesar de ainda ser o Brasil o principal país de acolhimento (destaque para o Rio de Janeiro), a França já ocupava o segundo lugar de destino dos Penafidelenses, seguido do Congo e da Venezuela.
Na década de 70, o destino preferencial já era notoriamente França, sendo o comboio o meio de transporte preferido.
Para emigrarem era necessário autorização, sendo obrigatório ter o cadastro limpo o que deveria ser confirmado pela polícia política.
Tinham que ter, também, a instrução obrigatória (3.ª classe para as mulheres e 4.ª classe para os homens), sem a qual a autorização de saída não era concedida, levando à emigração clandestina.
Informação retirada do trabalho “Emigração e imigração em Penafiel (1948-1970), elaborado pelo Grupo n.º4 (Arlanda, Ana Paula, Elza, João Nogueira, Micaela e Natália), da Escola Secundária n.º1 de Penafiel, na sequência da parceria estabelecida entre a mesma escola e a Câmara Municipal de Penafiel (Serviço Arquivo Municipal), no ano letivo de 2008/2009.
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