Amigos do Arquivo de Penafiel
O Hospício dos Expostos de Penafiel
Atualmente, não existem dados concretos que nos possibilitem dizer com
clareza onde estaria a Casa da Roda / Hospício de Penafiel, no entanto,
esta instituição pode ter funcionado em vários lugares da cidade, em
períodos diferentes da história e, embora com reservas, podemos crer
que, entre o período de 1872 e 1895, este Hospício possa ter funcionado
na Rua do Carmo, próxima a um local estratégico para a vida urbana,
junto da Rua Direita e da Igreja Matriz.
De 1872 a 1902, o Hospício dos Expostos de Penafiel, recebeu um total de 603 crianças. Em alguns casos, estas admissões contaram com mais de uma criança, fossem casos de gémeos de progenitura desconhecida, outros de irmãos já com idades distintas, que eram entregues por um condutor, familiar ou até o próprio progenitor. Ainda que a expressão entre géneros esteja apenas separada por três pontos percentuais, notou-se uma pequena predominância do abandono de meninas, vistas como “economicamente menos valorizadas” que os rapazes.
Gozando da calada da noite e abandonadas à porta do hospício, em locais da cidade de Penafiel ou em outras freguesias, à porta de particulares, muitas vezes as únicas informações que lhe poderiam ajudar no futuro era o nome do condutor que a entregou ao hospício ou mais intimamente, os sinais que traziam consigo. Sem um fio de ligação evidente à família de origem, as crianças expostas, reuniam muitas vezes, objetos ou condições que lhes permitiriam mais tarde, ser reconhecidas e recuperadas.
De 1872 a 1902, o Hospício dos Expostos de Penafiel, recebeu um total de 603 crianças. Em alguns casos, estas admissões contaram com mais de uma criança, fossem casos de gémeos de progenitura desconhecida, outros de irmãos já com idades distintas, que eram entregues por um condutor, familiar ou até o próprio progenitor. Ainda que a expressão entre géneros esteja apenas separada por três pontos percentuais, notou-se uma pequena predominância do abandono de meninas, vistas como “economicamente menos valorizadas” que os rapazes.
Gozando da calada da noite e abandonadas à porta do hospício, em locais da cidade de Penafiel ou em outras freguesias, à porta de particulares, muitas vezes as únicas informações que lhe poderiam ajudar no futuro era o nome do condutor que a entregou ao hospício ou mais intimamente, os sinais que traziam consigo. Sem um fio de ligação evidente à família de origem, as crianças expostas, reuniam muitas vezes, objetos ou condições que lhes permitiriam mais tarde, ser reconhecidas e recuperadas.
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