Breve Cronologia de D. Egas Moniz
em Paço de Sousa
[1080] – Nascimento de D. Egas Moniz. A velha moradia senhorial de D.
Truitesindo Galindiz, em Paço de Sousa, pode ter sido o lugar onde
nasceu. A tradição local diz ter nascido nesse paço. D. Egas Moniz teve,
possivelmente, domicílio em Paço de Sousa.«Egas Moniz benfeitor foi do mosteiro, e memória há de obras que a ele se atribuem, como foram aposentos seus que tiveram nome de Paço, um dormitório grande para os religiosos, com uma torre forte e formosa que eu ainda alcancei servindo de hospedaria», deixou dito o cronista beneditino Frei Leão de S. Tomás. E acrescenta: «Um terreiro há defronte da porta principal da igreja, um carvalho grande a antigo, e junto dele uma fonte, que tudo chamam terreiro, fonte e carvalho de Gamuz, corrompendo, e abreviando deste modo o nome Egas Moniz.»
O nome de D. Egas Moniz liga-se à torre de Egas Moniz, ao carvalho, ao terreiro, ao ribeiro, à ponte, à presa e à fonte de Gamuz.
1116, 11 de setembro – O Bispo do Porto D. Hugo cedeu o jantar anual
(parada), em atenção aos irmãos Egas Moniz, Mendo Moniz e Ermígio Moniz,
e às suas mulheres, Doroteia Pais, Goina Mendes e Teresa Soares,
herdeiros do mosteiro de Paço de Sousa. Confirmam o Arcebispo de Braga
D. Paio, três Arcediagos (Gonçalo Ermiges, Pedro Garcia e Mónio Garcia) e
o monge Helias, da Sé Catedral do Porto.
1123, 27 de novembro – D. Egas Moniz e sua mulher D. Doroteia Pais doam ao mosteiro dez casais em S. Tomé de Canas, nas faldas do monte Cabreira, e um casal «in uilla Palatioli».
1130 – D. Egas Moniz doa ao mosteiro de Paço de Sousa o paço em que vive, ampliando-o por essa ocasião.
1137 – Mendo Viegas é sepultado na Igreja do Corporal. D. Egas Moniz, por alma deste seu filho, faz uma doação ao mosteiro de Paço de Sousa, «feita à face de todo o povo, que acompanhou com ele o cadáver». «Ego don Egas Moniz presente populo qui mecum uenit ad monasterium de Palaciolo sepelire filium meum Menendus Uenegas, facio testamentum ad altare de Sancto Saluator de Palaciolo pro anima sua». Bens doados: seis casais em Vila Nova, junto à igreja de Tuías; um no Outeiro, perto de S. Pedro de Canaveses; outro no Arrabalde, situado entre o rio Odres e Palatiolo, por baixo do monte Loba Mourisca.
O Aio possuía torre paçã e haveres, à volta do mosteiro de Paço de Sousa, como descendente dos fundadores e herdeiro.
1146 – Passamento de D. Egas Moniz, o Aio, conforme inscrição no seu cenotáfio. É sepultado na igreja do Corporal, segundo as regras litúrgicas para as pessoas da sua categoria: os pés a nascente e a cabeça a poente. Na tampa do sarcófago foi gravada uma legenda. A sepultura era «de pedra fina, bem lavrada».
Cf. MENDES, Manuel – Sumário de Datas de Paço de Sousa. Paço de Sousa: Colecções e Edições Gamuz, 1998, p.53-54.
Imagem retirada do livro “Estatuária Penafidelense”, p.37.
1123, 27 de novembro – D. Egas Moniz e sua mulher D. Doroteia Pais doam ao mosteiro dez casais em S. Tomé de Canas, nas faldas do monte Cabreira, e um casal «in uilla Palatioli».
1130 – D. Egas Moniz doa ao mosteiro de Paço de Sousa o paço em que vive, ampliando-o por essa ocasião.
1137 – Mendo Viegas é sepultado na Igreja do Corporal. D. Egas Moniz, por alma deste seu filho, faz uma doação ao mosteiro de Paço de Sousa, «feita à face de todo o povo, que acompanhou com ele o cadáver». «Ego don Egas Moniz presente populo qui mecum uenit ad monasterium de Palaciolo sepelire filium meum Menendus Uenegas, facio testamentum ad altare de Sancto Saluator de Palaciolo pro anima sua». Bens doados: seis casais em Vila Nova, junto à igreja de Tuías; um no Outeiro, perto de S. Pedro de Canaveses; outro no Arrabalde, situado entre o rio Odres e Palatiolo, por baixo do monte Loba Mourisca.
O Aio possuía torre paçã e haveres, à volta do mosteiro de Paço de Sousa, como descendente dos fundadores e herdeiro.
1146 – Passamento de D. Egas Moniz, o Aio, conforme inscrição no seu cenotáfio. É sepultado na igreja do Corporal, segundo as regras litúrgicas para as pessoas da sua categoria: os pés a nascente e a cabeça a poente. Na tampa do sarcófago foi gravada uma legenda. A sepultura era «de pedra fina, bem lavrada».
Cf. MENDES, Manuel – Sumário de Datas de Paço de Sousa. Paço de Sousa: Colecções e Edições Gamuz, 1998, p.53-54.
Imagem retirada do livro “Estatuária Penafidelense”, p.37.
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