quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Evento do Largo

EVENTO DO LARGO

No passado dia 11 de julho, os Amigos do Arquivo de Penafiel participaram na primeira feirinha do Evento do Largo de 2015, para divulgar o espólio documental à guarda do Arquivo Municipal de Penafiel, bem como, o património da nossa cidade. A quem nos visitou, o nosso muito obrigado.
Ficam aqui algumas fotografias do evento.

                              

                              
                              

Sabia que...Ordem Terceira do Carmo

Sabia que...


A Ordem Terceira do Carmo de Penafiel foi fundada no século XVIII, sendo os seus primeiros estatutos datados de 18 de outubro de 1782.
Pela petição elaborada, com vista à aprovação dos mesmos, foi referenciado que na Capela de Santo António Velho se venerava a imagem de Nossa Senhora do Monte do Carmo, no dia 16 de julho. Mesmo antes da construção da igreja do Carmo, na antiga capela de Santo António Velho, nesse dia, fazia-se festa com sermão, ficando o Santíssimo exposto todo o dia.
                                

Em novembro de 1913, os estatutos foram reformados, sendo nestes explicitado que os irmãos deveriam conservar e promover o culto a Nossa Senhora do Carmo.
Segundo os estatutos de 1793, todos os sábados deveria ser dita uma missa a Nossa Senhora do Carmo, estando presentes todos os irmãos. Nesta missa, não poderiam faltar dois sacristãos que carregando dois brandões de cera acesos acompanhariam o padre. O ofício religioso seria dito por um carmelita calçado.



Sabia que... Abades de Castelões de Cepeda



Sabia que...
Uma vez que Paredes, concelho vizinho de Penafiel, se prepara para as festas do Divino Salvador, o Arquivo Municipal de Penafiel resolveu fornecer algumas informações sobre os abades de Castelões de Cêpeda, suas confrarias e festividades.
Desta forma, pretendemos mostrar que a documentação à guarda deste Arquivo, também possui informação importante para a história de alguns concelhos vizinhos.
Em 1762, o abade da freguesia de Castelões de Cêpeda era o Dr. Manuel Silvestre Ferreira. Este como procurador do reverendo Manuel da Costa Velho, abade reservatário da dita freguesia, instituiu na Santa Casa da Misericórdia de Penafiel um legado perpétuo.


Assim, deixou um montante considerável para que, anualmente, a Misericórdia entregasse ao abade da paróquia de Castelões de Cêpeda, 19 mil réis para se gastarem em várias festas. Para tal legou à Santa Casa da Misericórdia de Penafiel 855 mil réis. Destes, uma parte seria colocada pela irmandade a render juros (através do empréstimo do montante a juros) e outra parte seria para o pagamento à Misericórdia pela administração do dito legado.
Nos próximos dias, explicitaremos como deveriam ser gastos os referidos 19 mil réis e as festas que pretendia que se realizassem...

Foto Antony: "Nestlé - O Homem da Bicicleta"

"NESTLÉ - O HOMEM DA BICICLETA".
Reportagem do espólio da FotoAntony, realizada em 5 de maio de 1960, na saída do Largo da Ajuda e Rua do Paço, composta por três negativos de 9x6 e um positivo de 10x15.





No Arquivo com... (Dra. Vilma Cardoso)



No Arquivo com... Dr.ª Vilma Cardoso


OS ÓRFÃOS E OS EXPOSTOS DE PENAFIEL (1872-1902)

                          

Presente ao longo da História do Homem, esta exposição de crianças sempre consistiu num problema social que se tentou resolver. Bondade de estranhos, hospitais de expostos, Casa da Roda, foram vários os meios que se usaram para a proteção destas crianças expostas. Sob o véu do anonimato durante os anos de funcionamento da Casa da Roda e posteriormente através de uma admissão controlada com os... Hospícios dos Expostos, os contornos sobre a vida destas crianças foram estudados para o caso de Penafiel, através da descrição de dois documentos pertencentes à série Registo de guias passadas para o hospício dos expostos, do Fundo da Administração do Concelho de Penafiel, entre os anos de 1872 e 1902. Quem eram estas crianças? Qual a relação de masculinidade entre os abandonos? De onde vinham e quem as levava ao hospício? Quais as razões para a exposição também de crianças com pais conhecidos e já com alguma idade e sobretudo, o que eram e o que tentaram transmitir muitas vezes os sinais que as acompanhavam, foram algumas das questões levantadas ao longo da comunicação Os órfãos e expostos de Penafiel (1872-1902).




terça-feira, 14 de abril de 2015

Lançamento do Livro "Arquivos de Família: memórias habitadas

No passado sábado, dia 11 de abril, pelas 15.00 horas, na Quinta da Aveleda, foi lançado o livro “Arquivos de família: Memórias habitadas. Guia para salvaguarda e estudo de um património em risco”. Este é mais um produto do trabalho desenvolvido no IEM (Instituto de Estudos Medievais) sobre arquivos de família.
Especificamente destinado aos proprietários deste tipo de arquivo, pretende-se com ele colmatar um vazio, por todos sentido. Ao contrário do que se sucede noutros países como Espanha, França, Itália ou Inglaterra, estava ainda por produzir em Portugal um manual destinado aos possuidores de arquivos que, não tendo necessariamente formação especializada na área, pudessem servir-se dele para melhor compreender, utilizar e preservar o seu património documental. Tomando por inspiração os exemplos internacionais e atendendo às especificidades do contexto português, desenhou-se o presente “Guia” com a contribuição de arquivistas, historiadores e profissionais do restauro e preservação, com o intuito não só de abarcar um leque abrangente de matérias relativas a uma tipologia específica de arquivos mas também, e sobretudo, de procurar responder às necessidades e preocupações que ao longo dos últimos anos nos têm sido expressas pelos proprietários privados. Nascendo de um contexto de investigação e estudo, o Guia representa uma voluntária e muito desejada ligação à sociedade, baseada na convicção da importância do impacto social da ciência.

Esta edição foi coordenada pela Professora Maria de Lurdes Rosa, docente do Departamento de História da FCSH-UNL e membro do IEM e pela Dra. Rita Sampaio da Nóvoa, bolseira de Doutoramento da FCT em História/Arquivística Histórica (FCSH-UNL/Univ. Paris 1 Panthéon-Sorbonne) e membro do IEM. 

Sendo uma publicação com vários capítulos, contou, ainda, com a participação de Margarida Leme, doutoranda em Arquivística Histórica na FCSHL e membro do IEM; Inês Correia, conservadora-restauradora sénior de documentos gráficos, aguarda defesa de provas de doutoramento pelo Departamento de História de Arte da FCSH-UNL e membro do IEM; Sofia Fernandes, responsável pelo Arquivo Municipal de Penafiel, doutoranda em História Moderna, na Universidade do Minho e membro do CITCEM e Maria João da Câmara Andrade e Sousa, doutoranda em Arquivística Histórica na FCSHL e investigadora do Centro de História de Aquém e Além Mar.

Álbum de fotografias disponível na página do Facebook dos Amigos do Arquivo de Penafiel. CLIQUE AQUI

quarta-feira, 18 de março de 2015

No Arquivo com... (Dra. Sofia Fernandes)

No Arquivo com...
Irá realizar-se no próximo dia 28 de Março, no Arquivo Municipal de Penafiel, pelas 15 horas, mais uma conferência denominada: "A procissão das Endoenças na Misericórdia de Penafiel: congregadora da devoção popular, imagem da irmandade e geradora de conflitos", que será apresentada pela Dr.ª Sofia Fernandes. Contamos com a vossa presença.