quinta-feira, 26 de março de 2020

Paço Episcopal de Penafiel
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          A escolha do paço episcopal para residência do Bispo recaiu numa casa da rua Direita, depois denominada rua do Paço, já na parte em que esta desembocava no Largo das Chãs.
A casa adquirida para instalar o Bispo pertencia, anteriormente, ao morgado da Venda do Campo. Desta forma, para além de se adquirir o edifício foram comprados vários terrenos para formar a quinta do Bispo, vedada em 1773.
Quando o bispado foi extinto a casa ficou para a Mitra do Porto, sendo na segunda metade da centúria de 800 adquirida por António Teixeira de Queirós para sua residência, tendo durante muito tempo sido denominado por Palacete de Vasco Teixeira de Queirós. Mais tarde aí estiveram várias repartições, como por exemplo a Associação de Socorros Mútuos Penafidelense, a Associação Fúnebre Familiar de Penafiel, a Associação de Bombeiros Voluntários de Penafiel, a Associação Comercial, entre outras.
Anos mais tarde, a zona da quinta foi retalhada e pelo meio da antiga propriedade foi aberta a avenida Manuel Pedro Guedes e construídos vários edifícios. Aí se instalou a serração e praça de touros em madeira, no atual espaço onde se encontra o Centro Escolar de Penafiel, o conjunto habitacional Quinta do Bispo, a Valpi, a Central Elétrica, hoje edifício dos Bombeiros, a cadeia municipal hoje onde se encontra instalados vários serviços da Câmara Municipal.
         Cf. Soeiro, Teresa – “Penafiel”. Lisboa: Editorial Presença, 1994, pp. 78-79; Fernandes, Paula Sofia Costa – “O Hospital e a Botica da Misericórdia de Penafiel (1600-1850). Penafiel: Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, 2016, p. 47; Ferreira, José F. Coelho – “Diocese de Penafiel (1770-1778). Penafiel: Livrofiel, 2016, pp. 36-37.

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