Amigos do Arquivo de Penafiel
Ruas Novas – Finais do século XIX
Durante muito tempo se reclamou uma estrada entre a cidade e a estação
de caminho-de-ferro, a 3Km de distância. A solução surgiu com os estudos
para uma variante da Estrada Real n.º 33, entre a Praça Municipal e a
Vista Alegre, evitando a passagem pelas apertadas ruas do Paço e de Cimo
de Vila.
Romper com a velha Rua Direita, demolindo casas e quintais no centro urbano, era uma ação difícil. A planta destas ruas foi levantada em 1882, apresentando-se três variantes e iniciando-se a obra naquele ano.
O sector da Estrada Real n.º 36 na cidade recebeu a designação de Eng.º Matos. A ligação iniciada na Praça Municipal e que rasgou a Rua Direita seria denominada de Manuel Pedro Guedes. A rua entre a Calçada da Fábrica e a estrada de S. Roque passaria a chamar-se Tomás Ribeiro e a rua por baixo do quartel dedicar-se-ia a Fontes Pereira de Melo.
A Avenida Manuel Pedro Guedes estabeleceu a ligação à Rua do Paço, em 1888, continuando os trabalhos para lá de 1895.
Procurava-se ligar o Largo da Ajuda à Estrada Distrital n.º 11E ou à Estrada Real n.º 33. Se tivesse sido executada, surgiria uma nova rutura nas casas que formam a Couraça de Penafiel, na Rua de Cimo de Vila. No entanto, a planta proposta, perpendicular à rua, implicava muitas expropriações.
Um projeto traçado por fora da área edificada, abria uma ligação entre a Rua Manuel Pedro Guedes e a Rua do Carmo. Este foi um dos estudos que ficou por concretizar.
Romper com a velha Rua Direita, demolindo casas e quintais no centro urbano, era uma ação difícil. A planta destas ruas foi levantada em 1882, apresentando-se três variantes e iniciando-se a obra naquele ano.
O sector da Estrada Real n.º 36 na cidade recebeu a designação de Eng.º Matos. A ligação iniciada na Praça Municipal e que rasgou a Rua Direita seria denominada de Manuel Pedro Guedes. A rua entre a Calçada da Fábrica e a estrada de S. Roque passaria a chamar-se Tomás Ribeiro e a rua por baixo do quartel dedicar-se-ia a Fontes Pereira de Melo.
A Avenida Manuel Pedro Guedes estabeleceu a ligação à Rua do Paço, em 1888, continuando os trabalhos para lá de 1895.
Procurava-se ligar o Largo da Ajuda à Estrada Distrital n.º 11E ou à Estrada Real n.º 33. Se tivesse sido executada, surgiria uma nova rutura nas casas que formam a Couraça de Penafiel, na Rua de Cimo de Vila. No entanto, a planta proposta, perpendicular à rua, implicava muitas expropriações.
Um projeto traçado por fora da área edificada, abria uma ligação entre a Rua Manuel Pedro Guedes e a Rua do Carmo. Este foi um dos estudos que ficou por concretizar.
Cf. GRAVETO, Pedro José Garcia do Nascimento – A Matriz até à
Misericórdia. Coimbra: Faculdade de Ciências e Tecnologia da
Universidade de Coimbra, 2000. Tese de Licenciatura policopiada,
p.47-48.
Imagem retirada do mesmo livro, p.48.
Imagem retirada do mesmo livro, p.48.
Amigos do Arquivo de Penafiel - João
Joaquim Matos nasceu a 23 de junho e faleceu a 27 de novembro de 1906,
em Lisboa. Foi oficial do exército e um engenheiro notável. Ascendeu ao
posto de General de Brigada a 30 de junho de 1893, tendo-se reformado
como General de Divisão a 4 de Janeiro
de 1897. Foi diretor das obras públicas de Beja, Castelo Branco e do
Porto. Neste último distrito, na cidade de Penafiel, planeou a
construção da atual rua com o seu próprio nome, que tanto quanto se
sabe, foi aberta entre 1860 e 1870. Engenheiro Matos foi o primeiro
diretor dos caminhos de ferro do Minho. Algum tempo mais tarde, passou a
pertencer ao Conselho Superior de Obras Públicas e Minas, tendo sido
Presidente da Comissão de Pontes Metálicas. Foi Comendador da Ordem de
Avis e Comendador da Ordem de Santiago.
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