Fábrica de Papel
Foi em meados do século XIII que teve início o fabrico do papel, usando como matéria-prima o trapo. Dava-se preferência aos trapos de linho.
Como se processava:
1 – Separação dos trapos segundo a cor e a qualidade. Pois estes lotes separados davam origem a diferentes papéis, consoante fosse papel para a escrita, manual ou impressa, ou papel para embrulho.
2 – Limpeza, corte e desfiação, ou seja, retiravam-se todos os materiais indesejáveis como botões, fivelas, entre outros. As peças eram rasgadas em tiras pequenas e estreitas e desfiadas com o auxílio de lâminas.
3 – Lavagem e empastelamento. Destinava-se a libertar sujidades. Os fios eram lavados e batidos com maços para os reduzir a pasta. A água era muito importante para o efeito, daí que a produção de papel ficava sempre junto a cursos de água.
4 – Enformação. Após se ter a pasta e feita a maceração da mesma, lançava-se esta em formas/moldes.
A forma era um caixilho de madeira, com uma rede de filamentos que servia de base.
O excesso de água retirava-se com uma folha de feltro ou flanela.
Soltas as folhas, estas eram empilhadas, alternando-as com feltros.
Passava-se depois à etapa da secagem.
Imagens do Museu do Papel, em Santa Maria da Feira.
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