Ilustres Eclesiásticos Penafidelenses
terça-feira, 29 de agosto de 2017
Germano Vieira de Meireles
No Porto iniciou a sua carreira jornalística como redactor do “Eurico” onde também colaborou Camilo e Antero. Teve a seu cargo a redação da secção política do “Progresso Liberal”. Foi redactor de “O primeiro de Janeiro”.
Conviveu muito com Antero de Quental, encontrando-se assiduamente com este no café “Águias d’Ouro”, na Praça da Batalha, no Porto.
Nasceu em 22 de fevereiro de 1842, em Penafiel. Formou-se em Direito, em Coimbra. Morreu em 3 de dezembro de 1877, nesta cidade. Fundador do Jornal “O século XIX”.
Conviveu muito com Antero de Quental, encontrando-se assiduamente com este no café “Águias d’Ouro”, na Praça da Batalha, no Porto.
Nasceu em 22 de fevereiro de 1842, em Penafiel. Formou-se em Direito, em Coimbra. Morreu em 3 de dezembro de 1877, nesta cidade. Fundador do Jornal “O século XIX”.
Cf. Silva, Germano – A Tónica Penafidelense no Porto do século XIX. Penafiel: Câmara Municipal de Penafiel, 1996, p.14-16.
Imagem retirada do livro Penafiel na “Doação Germano Silva”, p.53.
Imagem retirada do livro Penafiel na “Doação Germano Silva”, p.53.
Sabia que…
O Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição de Arrifana de Souza teve como seu fundador o Sr. Gonçalo Ferreira da Costa residente no Solar da freguesia de Santa Eulália, do lugar de Paços, comarca do Porto.
Gonçalo Ferreira da Costa foi para o Brasil onde casou com Dona Clara de Barro. Ao voltar para Portugal foram viver para a Quinta das Lages.
Dona Clara faleceu sem filhos deixando parte de seus bens para se fundar um recolhimento com a invocação de Nossa Senhora. Gonçalo Ferreira começou logo a pôr em execução a vontade da esposa.
Gonçalo Ferreira concluiu o primeiro dormitório com sua igreja, ficando tudo preparado para entrarem as primeiras donzelas, dando um legado de missa quotidiana.
Contudo, a 15 de Agosto, falece Gonçalo Ferreira ficando a obra parada durante muitos anos sem esta ser povoada: “...não há certeza do ano em que deu principio a obra, nem do seu falecimento.”
Gonçalo Ferreira da Costa foi para o Brasil onde casou com Dona Clara de Barro. Ao voltar para Portugal foram viver para a Quinta das Lages.
Dona Clara faleceu sem filhos deixando parte de seus bens para se fundar um recolhimento com a invocação de Nossa Senhora. Gonçalo Ferreira começou logo a pôr em execução a vontade da esposa.
Gonçalo Ferreira concluiu o primeiro dormitório com sua igreja, ficando tudo preparado para entrarem as primeiras donzelas, dando um legado de missa quotidiana.
Contudo, a 15 de Agosto, falece Gonçalo Ferreira ficando a obra parada durante muitos anos sem esta ser povoada: “...não há certeza do ano em que deu principio a obra, nem do seu falecimento.”
Cinquentenário da Banda de Música de Paço de Sousa
1991
1991
Este álbum possui várias fotografias da celebração do Cinquentenário da Banda de Música de Paço de Sousa, no ano de 1991.
Entre os vários momentos, decorridos durante o ano, referimos aqui alguns, tais como: o 1.º festival de Bandas do Concelho de Penafiel, datado de 9 de junho de 1991, apresentação do livro “Esboço histórico da Banda Musical de Paço de Sousa”, do Eng. Manuel Mendes, celebração do cinquentenário da Banda de Música, com recepção aos convidados, missa solene, almoço/convívio e espectáculo de variedades, todos estes datados de 10 de agosto de 1991.
Estas fotos fazem parte de um álbum de fotografias denominado Cinquentenário da Banda de Música de Paço de Sousa - 1991, pertença do Padre Manuel Mendes, de Paço de Sousa, que foi cedido ao Arquivo Municipal, para ser digitalizado e disponibilizado, ao qual aproveitamos para agradecer.
Este tipo de atitudes permite que não se perca a memória das nossas localidades. Seria bom que mais pessoas tivessem este tipo de cuidado de disponibilizar, uma vez que não perdem os documentos pois estes ficam sempre com os respectivos donos, apenas disponibilizamos as digitalizações.
Entre os vários momentos, decorridos durante o ano, referimos aqui alguns, tais como: o 1.º festival de Bandas do Concelho de Penafiel, datado de 9 de junho de 1991, apresentação do livro “Esboço histórico da Banda Musical de Paço de Sousa”, do Eng. Manuel Mendes, celebração do cinquentenário da Banda de Música, com recepção aos convidados, missa solene, almoço/convívio e espectáculo de variedades, todos estes datados de 10 de agosto de 1991.
Estas fotos fazem parte de um álbum de fotografias denominado Cinquentenário da Banda de Música de Paço de Sousa - 1991, pertença do Padre Manuel Mendes, de Paço de Sousa, que foi cedido ao Arquivo Municipal, para ser digitalizado e disponibilizado, ao qual aproveitamos para agradecer.
Este tipo de atitudes permite que não se perca a memória das nossas localidades. Seria bom que mais pessoas tivessem este tipo de cuidado de disponibilizar, uma vez que não perdem os documentos pois estes ficam sempre com os respectivos donos, apenas disponibilizamos as digitalizações.
Francisco de Azevedo Coutinho de França e Faro
Filho de António de Azevedo Coutinho, desembargador do Paço.
Foi conselheiro da Real Fazenda.
Em 1796, El Rei acrescenta-lhe ao título de fidalgo escudeiro da Real Casa com 250 réis, mais moradia de mil réis como moço fidalgo, a mercê de fidalgo cavaleiro da Casa Real, com mais 750 réis de moradia por mês e um alqueire de cevada. Foi senhor da quinta das Laranjeiras e Sete Rios, senhor do Forte da Boa Viagem onde veio a falecer em 1814. Procurador da Casa da Rainha.
Foi conselheiro da Real Fazenda.
Em 1796, El Rei acrescenta-lhe ao título de fidalgo escudeiro da Real Casa com 250 réis, mais moradia de mil réis como moço fidalgo, a mercê de fidalgo cavaleiro da Casa Real, com mais 750 réis de moradia por mês e um alqueire de cevada. Foi senhor da quinta das Laranjeiras e Sete Rios, senhor do Forte da Boa Viagem onde veio a falecer em 1814. Procurador da Casa da Rainha.
Cf. ARQUIVO MUNICIPAL DE PENAFIEL – Inventário do acervo documental do Morgado da Aveleda. Penafiel: Câmara Municipal de Penafiel, 2011, p.1114
Imagem pertencente ao espólio do Morgado da Aveleda, cota PT/S
ACQA/MA /C/S/E/bfl.01.
As festividades do ciclo do linho
A espadelagem decorria num ambiente de festa, onde eram convidadas as raparigas das redondezas, que traziam as suas próprias espadelas, espadeladouros ou cortiços de espadelar, para trabalhar em grupo, sempre à noite e fora de casa, em terreiros, à luz da lua ou da candeia. As mulheres juntavam-se sentadas ou de pé, a espadelar e a entoar cantigas em coro, tendo como espetadores os homens que se dispunham à sua volta. Findo os trabalhos, dançava-se ao som da concertina, e a dona de casa servia sardinha com pão e bebia-se vinho à descrição. Esta tarefa monótona era transformada em divertimento, dado que se cantava, dançava e faziam-se “brincadeiras”, pelo facto de ser permitida a interferência masculina. No Concelho de Penafiel era frequente durante a espadelagem o rapaz, para mostrar que estava interessado na rapariga, ou simplesmente para se divertir, cumprimentá-la e ao mesmo tempo roubar-lhe uma maçã, que era colocada com este propósito no interior do cortiço de espadelar. Muitas vezes, as raparigas em vez de colocarem maçãs no cortiço de espadelar colocavam urtigas, para gracejar com os rapazes.
Nas casas dos lavradores mais abastados, organizavam-se as fiadas para as quais eram convidadas as mulheres das proximidades, para se juntarem a fiar, tratando o linho do dono da casa, já que apenas os mais abastados possuíam linho que justificasse uma fiada. As mulheres juntavam-se à porta de casa, a fiar, em troca de um almoço farto, que terminava com um divertido bailarico.
A espadelagem decorria num ambiente de festa, onde eram convidadas as raparigas das redondezas, que traziam as suas próprias espadelas, espadeladouros ou cortiços de espadelar, para trabalhar em grupo, sempre à noite e fora de casa, em terreiros, à luz da lua ou da candeia. As mulheres juntavam-se sentadas ou de pé, a espadelar e a entoar cantigas em coro, tendo como espetadores os homens que se dispunham à sua volta. Findo os trabalhos, dançava-se ao som da concertina, e a dona de casa servia sardinha com pão e bebia-se vinho à descrição. Esta tarefa monótona era transformada em divertimento, dado que se cantava, dançava e faziam-se “brincadeiras”, pelo facto de ser permitida a interferência masculina. No Concelho de Penafiel era frequente durante a espadelagem o rapaz, para mostrar que estava interessado na rapariga, ou simplesmente para se divertir, cumprimentá-la e ao mesmo tempo roubar-lhe uma maçã, que era colocada com este propósito no interior do cortiço de espadelar. Muitas vezes, as raparigas em vez de colocarem maçãs no cortiço de espadelar colocavam urtigas, para gracejar com os rapazes.
Nas casas dos lavradores mais abastados, organizavam-se as fiadas para as quais eram convidadas as mulheres das proximidades, para se juntarem a fiar, tratando o linho do dono da casa, já que apenas os mais abastados possuíam linho que justificasse uma fiada. As mulheres juntavam-se à porta de casa, a fiar, em troca de um almoço farto, que terminava com um divertido bailarico.
Cf. ANILEIRO, Ana. A broa e os moinhos em Penafiel. Notícias de Penafiel, Penafiel, 8 de julho. 2016. Edição n.º11. p.6.
Ilustres Eclesiásticos Penafidelenses
Doutor Frei Miguel de S. Bento – Nasceu em Arrifana de Sousa, com o nome de Miguel Rodrigues, e adotou na Ordem Beneditina, o nome de Frei Miguel de S. Bento. Era filho do “Boticário” Baltazar Rodrigues Aranha. Batizado em 1/10/1647. Cursou Teologia e Filosofia. Deu aulas no Colégio de S. Bento (de 1686-1695).
Cf. FERREIRA, José Fernando Coelho. Ilustres Eclesiásticos Penafidelenses. Notícias de Penafiel, Penafiel, 21 de outubro. 2016. Edição n.º23. p.8.
Casa do Poço – Paço de Sousa
O subsistema Casa do Poço de Paço de Sousa, pertencente à Família Leite Pereira de Magalhães Alpendurada encontra-se no Arquivo Municipal de Penafiel, por contrato para tratamento e digitalização. O fundo Família Leite Pereira de Magalhães Alpendurada é de enormes proporções pois conta com vários subsistemas sendo a Casa do Poço um subsistema mais pequeno. Estava dividido em dois grandes núcleos: documentos pessoais (estava dividido por produtor) e documentos patrimoniais (que estavam organizados em maços, por freguesias, onde possuíam propriedades). Está datado entre o séc. XV e XX.
Encontra-se neste momento a ser tratado arquivisticamente e está a ser também digitalizado, e quando estiver pronto será disponibilizado na página do Arquivo Municipal.
Encontra-se neste momento a ser tratado arquivisticamente e está a ser também digitalizado, e quando estiver pronto será disponibilizado na página do Arquivo Municipal.
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
Sabia que…
Em acta de reunião, da Junta de Paróquia de Rio de Moinhos, de 9 de dezembro de 1900 informou-se que às duas horas da madrugada foi quebrado o sino da torre da Igreja Paroquial por António Pereira, trolha de além-douro e Manuel Toupeiro, solteiro, trolha, ambos do lugar de Agrela desta freguesia que foram à mesma torre tocar violentamente o mesmo sino sem autorização tendo a Junta participado ao Dr. Delegado do Procurador Régio.
Cf.: FERNANDES, Paula Sofia, et al – Junta de Freguesia de Rio de Moinhos – Inventário do Acervo Documental. Penafiel: Câmara Municipal de Penafiel, 2002, p. 43. Disponível online em: http://www.cm-penafiel.pt/…/inventarios-e-documentacao-publ…
Sabia que…
O Ténis de Mesa é o orgulho da freguesia de Novelas. Modalidade Federada, com aposta em todos os escalões. Entre os escalões mais novos e mais velhos o clube ostenta vários títulos nacionais, para além da presença de atletas nas respectivas selecções. Esta prática é desenvolvida pela Associação Recreativa Novelense que data de 9 de Junho de 1972.
Cf.: SILVA, Júlio – Junta de Freguesia de Novelas – Inventário do Acervo Documental. Penafiel: Câmara Municipal de Penafiel, 2004, p. 16. Disponível online em: http://www.cm-penafiel.pt/…/inventarios-e-documentacao-publ…
Freguesia de Luzim
Luzim dista 12 quilómetros da sede do Concelho e tem por padroeiro ou oraculo São João Baptista e foi freguesia de donatários. Ou seja, doou-a o Rei D. João I a Diogo Gonçalves Peixoto, filho de outro que tinha o mesmo nome, Alcaide, de Miranda do Douro e seu Castelo em remuneração da terra da Maia, que lha
tinha doado e lha tirou para voltar a dar a Gil Vaz da Cunha, quando voltou de Castela, cuja doação foi de juro e herdade sem jurisdição, mas com todas as suas rendas e direitos feita em Santarém, a 29 de Setembro da Era de Cesar, de 1440.
Depois, conservou-se nos seus descendentes, que tiveram o título de Alcaide Mor, até que, por morte de Manuel Peixoto da Silva, último donatário e Adail Mor, se uniu aos próprios da Casa Real, que esteve da posse dela alguns anos, até que fez mercê dela e seu reguengo a Gonçalves Peixoto da Silva, descendente por via feminina e linha transversal, dos Donatários antigos, e por seus serviços e de seu irmão António de Almeida se lhe fez mercê para um seu filho de que se lavrou carta em nome do príncipe regente e por ele assinada em Lisboa a 10 de Junho de 1683. Este filho chamou-se João Peixoto de Macedo e Carvalho, que possui o dito Reguengo e o Senhorio de Penafiel de Sousa, até 15 de Maio de 1725, dia em que faleceu, passando os bens ao próprio da fazenda.
tinha doado e lha tirou para voltar a dar a Gil Vaz da Cunha, quando voltou de Castela, cuja doação foi de juro e herdade sem jurisdição, mas com todas as suas rendas e direitos feita em Santarém, a 29 de Setembro da Era de Cesar, de 1440.
Depois, conservou-se nos seus descendentes, que tiveram o título de Alcaide Mor, até que, por morte de Manuel Peixoto da Silva, último donatário e Adail Mor, se uniu aos próprios da Casa Real, que esteve da posse dela alguns anos, até que fez mercê dela e seu reguengo a Gonçalves Peixoto da Silva, descendente por via feminina e linha transversal, dos Donatários antigos, e por seus serviços e de seu irmão António de Almeida se lhe fez mercê para um seu filho de que se lavrou carta em nome do príncipe regente e por ele assinada em Lisboa a 10 de Junho de 1683. Este filho chamou-se João Peixoto de Macedo e Carvalho, que possui o dito Reguengo e o Senhorio de Penafiel de Sousa, até 15 de Maio de 1725, dia em que faleceu, passando os bens ao próprio da fazenda.
Cf. SOARES, João. Freguesia de Luzim. Notícias de Penafiel, Penafiel, 23 de setembro. 2016. Edição n.º19. p.12.
Ilustração às árvores de Costado
de
Dom Tibisco
- O documento possui várias referências a árvores genealógicas e a “impurezas de sangue”, desde cruzamentos com judeus, mouros, casamentos por amor, linhas bastardas, entre outros.
Esta cópia pertence ao fundo documental da Qu
inta da Aveleda.Esta cópia pertence ao fundo documental da Qu
Imagem pertencente ao espólio do Morgado da Aveleda, cota PT/SACQA/MA /C/O/cd.09.
Fernando Guedes da Silva da Fonseca
Irmão mais novo de Manuel Guedes da Silva da Fonseca.
Nasceu a 29 de janeiro de 1871, sendo baptizado no dia 9 de fevereiro de 1871, na freguesia da Sé do Porto. Foi seu padrinho Fernando Pereira Palha, doutor em direito, residente em Coimbra, e madrinha Dona Ana José Bourbon da Silva Guedes, moradora na Travessa da Fábrica do Tabaco.
Frequentou, entre 1876 e 1879, o Colégio de S. José, em Benfica, entre 1880 e 1884, o Colégio da Maria Santíssima Imaculada, em Campolide, e entre 1885 e 1889, o Real Colégio Militar.
Casou com Dona Maria Helena Vanzeller em 5 de agosto de 1897, na igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Vilar. Tiveram 7 filhos: Manuel Pedro Guedes, Roberto Guedes, Dona Maria Luísa Vanzeller Guedes de Martel Patrício, Fernando Vanzeller Guedes, Dona Maria do Carmo Vanzeller Guedes da Cunha Monteiro, Dona Maria Teresa Vanzeller Guedes Canavarro e Dona Maria José Vanzeller Guedes.
Fernando faleceu às 19 horas do dia 3 de julho de 1946 com 75 anos de idade no Porto.
Nasceu a 29 de janeiro de 1871, sendo baptizado no dia 9 de fevereiro de 1871, na freguesia da Sé do Porto. Foi seu padrinho Fernando Pereira Palha, doutor em direito, residente em Coimbra, e madrinha Dona Ana José Bourbon da Silva Guedes, moradora na Travessa da Fábrica do Tabaco.
Frequentou, entre 1876 e 1879, o Colégio de S. José, em Benfica, entre 1880 e 1884, o Colégio da Maria Santíssima Imaculada, em Campolide, e entre 1885 e 1889, o Real Colégio Militar.
Casou com Dona Maria Helena Vanzeller em 5 de agosto de 1897, na igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Vilar. Tiveram 7 filhos: Manuel Pedro Guedes, Roberto Guedes, Dona Maria Luísa Vanzeller Guedes de Martel Patrício, Fernando Vanzeller Guedes, Dona Maria do Carmo Vanzeller Guedes da Cunha Monteiro, Dona Maria Teresa Vanzeller Guedes Canavarro e Dona Maria José Vanzeller Guedes.
Fernando faleceu às 19 horas do dia 3 de julho de 1946 com 75 anos de idade no Porto.
Cf. ARQUIVO MUNICIPAL DE PENAFIEL – Inventário do acervo documental do Morgado da Aveleda. Penafiel: Câmara Municipal de Penafiel, 2011, p.1169-1170.
terça-feira, 8 de agosto de 2017
Demolição da Igreja do Corporal
em Paço de Sousa
A Igreja de Santa Maria do Corporal é demolida, depois de uma gloriosa existência de cerca de 650 anos. Membros da família dos fundadores e outros nobres tiveram aí a sua jazida, e os nomes gravados em lápides comemorativas.
Frei Martinho Golias manda trasladar os restos mortais de Egas Moniz e de seus filhos para a abside central da igreja monástica.
Construção da sacristia e do claustro do mosteiro. A sacristia exibe um belo... teto com motivos de gosto oriental. Das imagens destaca-se a de Nossa Senhora do Ó (séc.XIV) e de Nossa Senhora das Flores, ambas em calcário. O retábulo da visão de Santa Lutgarda data de 1731. O claustro, de arcaria toscana, tem no meio uma interessante taça.
Efetuam-se outras obras: capitulo, refeitório (cujo lavabo tem a data de 1619), dormitório e porta brasonada (1647) da Quinta de Franco (hoje na cerca do mosteiro de Singeverga).
Cf. MENDES, Manuel – Sumário de Datas de Paço de Sousa. Paço de Sousa: Colecções e Edições Gamuz, 1998, p.26.
Subscrever:
Mensagens (Atom)