Freguesia de Luzim
O foral novo de D. Manuel doado a Penafiel em 1 de Julho de 1519, contempla esta muito antiga freguesia de Luzim.
A sua antiguidade está no facto de se encontrar já fundada no longínquo ano de 943, século X, registada através do doc. P M H, DOC. 53, já associada á Igreja contemporânea, referindo a Villa Losidi cujo povoamento, refletia já uma estratégia que tinha por base a proximidade das linhas de água e o próprio rio Tâmega, assim chamado, por nascer em Espanha, na serra do Larouco e próximo de um lugar chamado Tamague-los.
A Igreja de São Baptista, foi sede e deu origem á paróquia com o mesmo nome, verificando-se que a zona de influencia de cada Igreja, teria necessariamente de cobrir uma vasta área e que a partir do século XI a tendência de edificar um templo onde se fixava um núcleo de povoamento, conduziu a um maior número de Igrejas espalhadas pelos territórios, caracterizados por uma tendência para o povoamento disperso.
As primeiras Igrejas, eram do domínio privado, pertencentes a particulares que, com o decorrer do tempo, as foram doando aos mosteiros e conventos.
No ano de 1059, aparece registado o lugar de Paços, no ano de 1092 surge referenciado o lugar de Sá, significando que a distribuição espacial dos núcleos começava a ser já um pouco diversa relativamente à centúria anterior, nas áreas periféricas do Concelho.
Em 1109, aparece registado o lugar do Outeiro, significando que Luzim se desenvolveu em torno de um templo, traduzindo uma organização paroquial estruturada.
A certidão do livro grande tirada da Torre do Tombo, em 1453, que se encontra no Arquivo Distrital do Porto, na forma de «lembrança» de divisões de algumas terras, Inquirições sobre as Igrejas situadas no seu termo e sua Comarca, de Entre Douro e Minho e outras causas tocantes à cidade, sobre Luzim diz: SANHOANE DE LOSY. GONSALUUS PLAGIR declarou que a Igreja era a metade do Convento de Arouca e a tinha por testamento, devendo fazer serviço ao Senhor da Terra uma vez por ano e o melhor que pudesse. Os casais são de vários que pagam suas rendas, respetivas. O reguengo é extenso com seu variadíssimo foro em que figura eirádiga ao costume da terra e devem ir leva-la onde o Senhor della ordenar até ao termo de Penafiel.
Segundo as Inquirições Afonsinas de 1258, Luzim produzia: pão, porcos, galinhas, ovos, castanhas, fruta e linho.
A sua antiguidade está no facto de se encontrar já fundada no longínquo ano de 943, século X, registada através do doc. P M H, DOC. 53, já associada á Igreja contemporânea, referindo a Villa Losidi cujo povoamento, refletia já uma estratégia que tinha por base a proximidade das linhas de água e o próprio rio Tâmega, assim chamado, por nascer em Espanha, na serra do Larouco e próximo de um lugar chamado Tamague-los.
A Igreja de São Baptista, foi sede e deu origem á paróquia com o mesmo nome, verificando-se que a zona de influencia de cada Igreja, teria necessariamente de cobrir uma vasta área e que a partir do século XI a tendência de edificar um templo onde se fixava um núcleo de povoamento, conduziu a um maior número de Igrejas espalhadas pelos territórios, caracterizados por uma tendência para o povoamento disperso.
As primeiras Igrejas, eram do domínio privado, pertencentes a particulares que, com o decorrer do tempo, as foram doando aos mosteiros e conventos.
No ano de 1059, aparece registado o lugar de Paços, no ano de 1092 surge referenciado o lugar de Sá, significando que a distribuição espacial dos núcleos começava a ser já um pouco diversa relativamente à centúria anterior, nas áreas periféricas do Concelho.
Em 1109, aparece registado o lugar do Outeiro, significando que Luzim se desenvolveu em torno de um templo, traduzindo uma organização paroquial estruturada.
A certidão do livro grande tirada da Torre do Tombo, em 1453, que se encontra no Arquivo Distrital do Porto, na forma de «lembrança» de divisões de algumas terras, Inquirições sobre as Igrejas situadas no seu termo e sua Comarca, de Entre Douro e Minho e outras causas tocantes à cidade, sobre Luzim diz: SANHOANE DE LOSY. GONSALUUS PLAGIR declarou que a Igreja era a metade do Convento de Arouca e a tinha por testamento, devendo fazer serviço ao Senhor da Terra uma vez por ano e o melhor que pudesse. Os casais são de vários que pagam suas rendas, respetivas. O reguengo é extenso com seu variadíssimo foro em que figura eirádiga ao costume da terra e devem ir leva-la onde o Senhor della ordenar até ao termo de Penafiel.
Segundo as Inquirições Afonsinas de 1258, Luzim produzia: pão, porcos, galinhas, ovos, castanhas, fruta e linho.
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