quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.Quem instituiu legados na Santa Casa da Misericórdia de Penafiel para dotar órfãs para casarem?
Foram todos homens. Verificava-se uma preocupação masculina na ressalva da honra e virtudes das mulheres.
Estes instituidores foram, maioritariamente laicos, uma vez que somente três eram eclesiásticos (no século XVII, o abade Amaro Moreira e o Padre Baltazar da Rocha e, nos inícios do século XVIII, o abade Domingos Rodrigues de Azevedo).
A maior parte deles eram de Penafiel ou dos concelhos vizinhos, demonstrando a preocupação em preservar a virtude das suas conterrâneas, das filhas e descendentes de seus vizinhos, ou de suas parentas.
O ponto comum e mais vincado entre todos, era o facto de grande parte deles terem feito fortuna na América, tendo alguns falecido no Brasil.
Cf. FERNANDES, Paula Sofia Costa – O hospital e a botica da Misericórdia de Penafiel (1600-1850). Penafiel: Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, 2016, p.93-94.
 
 
Diogo Leite Pereira de Melo
da Casa da Companhia e a música
Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.          Diogo Leite Pereira de Melo organizou um grupo musical em Paço de Sousa, em meados do século XIX.
Este grupo realizou vários concertos na freguesia.
Segundo a tradição eram realizados num couto junto aos ramos de um carvalho secular, situado na Quinta da Companhia.
           Cf. MENDES, Manuel – Esboço histórico da Banda Musical de Paço de Sousa (no seu cinquentenário). Paço de Sousa. Banda Musical e Cultural de Paço de Sousa, 1991, p.36-38.
Imagens retiradas do mesmo livro, p.36;38.
Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.
Ilustres Eclesiásticos Penafidelenses
                Padre António Coelho Ribeiro Alves – Fundador do Colégio, em S. Martinho de Recesinhos, no lugar de Venda do Campo. Os alunos estudavam aí os preparatórios e, iam para os cursos de Teologia, em Lamego. Este Padre de S. Mamede de Recesinhos teve mais dois irmãos padres: Luís Coelho Ribeiro Alves (Pároco em Bustelo) e Vitorino Coelho Ribeiro Alves, da Venda do Campo.
             Cf. FERREIRA, José Fernando Coelho. Ilustres Eclesiásticos Penafidelenses. Notícias de Penafiel, Penafiel, 21 de outubro. 2016. Edição n.º23. p.8.
Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.
Rancho Folclórico de Paço de Sousa

        Sabia que …

       Em 6 de março de 1975 foi constituído o Rancho Folclórico de Paço de Sousa.
      Cf. MENDES, Manuel – Sumário de Datas de Paço de Sousa. Paço de Sousa: Colecções e Edições Gamuz, 1998, p.39.
       Imagens retiradas do livro “Capelas e Textos etnográficos de paço de Sousa”, p.1;95.


Coronel Nicholas Trant
          
           Seguiram, depois, para a Casa da Companhia, em Paço de Sousa, aí jantaram e privaram também com monges beneditinos do mosteiro, tendo sido recebidos com música e fogo-de-artifício. A 19 de maio de 1814, Nicholas Trant e a sua filha Clarissa partiram do Porto com destino a Alpendurada. No caminho estiveram na Quinta de Cabanelas, em Bustelo, e almoçaram no Convento de Bustelo.
          Cf. MENDES, Manuel – Esboço histórico da Banda Musical de Paço de Sousa (no seu cinquentenário). Paço de Sousa. Banda Musical e Cultural de Paço de Sousa, 1991, p.25.
Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.
Gonçalo Rodrigues Marques
            Filho de Pedro Marques e de Maria Rodrigues. Casou com Margarida Marques. Tiveram pelo menos um filho, António Rodrigues Marques.
Foi tesoureiro geral das décimas da cidade e comarca do Porto, no ano de 1655.
            Cf. ARQUIVO MUNICIPAL DE PENAFIEL – Inventário do acervo documental do Morgado da Aveleda. Penafiel: Câmara Municipal de Penafiel, 2011, p.1130.
            Imagem pertencente ao espólio do Morgado da Aveleda, cota PT/SACQA/MA /C/S/C/fl.01.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Sabia que…
Em ata de reunião, da Junta de Freguesia de Irivo, de 4 novembro 1928, foi dito pelo Sr. Presidente que “tendo-lhes sido feito um pedido pelas Ex.mas professoras desta freguesia de 20 cadernos de papel para as suas escolas, lhe respondera que na ocasião presente não tinha dinheiro para satisfazer tal pedido. Que tendo as mesmas voltado a insistir no referido pedido, consultou o superior das ditas professoras neste sentido, o qual lhe respondeu que realmente as Juntas deviam fornecer os impressos precisos para o recenseamento escolar, mas que em vista de não terem dinheiro nesta ocasião, oficiasse as mesmas professoras delicadamente, dizendo que não tendo a Junta dinheiro na presente data, as auxiliavam com a quantia necessária, com o seu próprio dinheiro”.
Cf.: ARQUIVO MUNICIPAL DE PENAFIEL - Junta de Freguesia de Irivo – Inventário do Acervo Documental. Penafiel: Câmara Municipal de Penafiel, 2006, p.23. Disponível online em: http://www.cm-penafiel.pt/…/inventarios-e-documenta
cao-publ….
Ilustres Eclesiásticos Penafidelenses
              Frei João de Sª. Rita – Natural da Paróquia de S. Romão de Vez de Aviz, lugar de Ribela, em 20/2/1785. De seu nome João de Sousa Meireles Moreira, e beneditino com o nome de Frei João de S.ª Rita. 
Oriundo da família Moreira, que entronca na casa da Lousa, de S. Miguel de Gandra (Paredes), que se ramificou para Penafiel de Sousa. Dessa casa saiu o Padre Amaro Moreira, que fundou a Igreja da Misericórdia de Penafiel, e foi pároco no concelho de Mondim de Basto. 
Gaspar Moreira, de Gandra (Paredes), veio casar a S. Miguel de Urrô, e Maria Gaspar Moreira, casou em S. Martinho de Lagares. Vários ramos de familiares dos Moreiras, estenderam-se por Lagares, Abragão, Peroselo e Vila Cova. E daí, os quartos avós paternos de Frei João de S.ª Rita. Depois de 1834, com a extinção das Ordens, veio fixar residência em casa de seu irmão de Arrifana de Sousa. Faleceu em 1/5/1840.
       Cf. FERREIRA, José Fernando Coelho. Ilustres Eclesiásticos Penafidelenses. Notícias de Penafiel, Penafiel, 21 de outubro. 2016. Edição n.º23. p.8.
        Cf. ADPRT, Fundo Paróquia de Penafiel, PT/ADPRT/PRQ/PPNF24/003/0021, Registo de óbitos da Paróquia de Penafiel, 1834-1859, fl.923.
Imagem:


Gonçalo de Meireles Guedes de Carvalho
Fidalgo da Casa de Sua Majestade, foi 3.º Morgado da Aveleda. Gonçalo sucedeu, também, na Quinta de Gradiz, em Aguiar da Beira.
Casou com Francisca Joana da Costa Guedes, natural da Praça de São Domingos, freguesia da Sé, no Porto, filha de Domingos da Costa Guimarães, familiar do Santo Ofício e procurador da cidade do Porto e de Maria de Meireles do Espírito Santo, irmã do Reverendo José Lopes, cónego da Sé do Porto.
Casaram em 1729, na igreja de São Cosme de Gondomar, onde Gonçalo possuía uma quinta.
Foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel em 1736, 1738 e 1739.
Em novembro de 1738 foi nomeado familiar do Santo Ofício da Inquisição de Coimbra e, em janeiro de 1739, recebeu hábito de Cavaleiro da Ordem de Cristo.
Tiveram cinco filhos: Manuel de Meireles Guedes, João Bernardo de Meireles Guedes, Maria Margarida de Meireles Coutinho, Tomásia Barbosa Marcelina Guedes de Carvalho e António de Meireles Freire.
Cf. ARQUIVO MUNICIPAL DE PENAFIEL – Inventário do acervo documental do Morgado da Aveleda. Penafiel: Câmara Municipal de Penafiel, 2011, p.840-441.
Imagem pertencente ao espólio do Morgado da Aveleda, cota PT/SACQA/MA /C/G/cd.
Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.
        Foto Antony
                Fundo da Casa Comercial Foto Antony encontra-se no Arquivo Municipal por contrato de depósito. É um fundo de grandes dimensões que engloba negativos de vidro, película, bem como alguns positivos. Este encontra-se organizado em reportagens de estúdio e reportagens de exterior. Estas últimas estão divididas por várias temáticas segundo a ordem dada pelo produtor e que o Arquivo manteve, nomeadamente, “Padre Américo”, “VP (vistas da cidade)”, Figuras típicas, entre outras.
Este fundo é composto por negativos que o Sr. António Guimarães foi adquirindo no seu percurso por outras casas comerciais e no contacto que teve com outros fotógrafos e pelas fotografias produzidas pelo Sr. António Guimarães e, as mais recentes, pelo seu filho Sr. Belmiro Guimarães.
As fotos abarcam todo o séc. XX essencialmente.
Este fundo está a ser tratado e digitalizado e brevemente, uma parte, será disponibilizada no programa gead, em http://geadopac.cm-penafiel.pt .
De qualquer forma já têm sido disponibilizados alguns negativos, apesar de ainda não estar totalmente disponível ao público.
Arquivos de Família - Investigação
               O IEM - Instituto de Estudos Medievais, o CHAM - Centro de Humanidades, o IHC - Instituto de História Contemporânea juntaram-se para a organização do ciclo "Arquivos de Família & Investigação em História".
Este ciclo divide-se em três sessões: 
- a primeira dedicada à investigação em História Medieval;
- a segunda à investigação em História Moderna;
- e a terceira à investigação em História Contemporânea.
A segunda sessão, dia 13 de outubro, contará com a participação da Doutora Paula Sofia Fernandes, que irá falar do contributo para a história dos arquivos de família existentes e ou tratados pelo Arquivo Municipal de Penafiel.
      Sabia que…
               No Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição, na Semana Santa, as vésperas, matinas e missa tinham sempre música até se reformar o Recolhimento, mas a fundadora Francisca das Chagas não queria admitir a música e fez com que durante muitos anos se cantasse Canto Chão, no seu rigor.

Jornal O GAIATO – 1944

                 5 de março de 1944
                 Fundação do jornal O GAIATO, quinzenário da Obra da Rua, pelo Padre Américo.
Cf. MENDES, Manuel – Sumário de Datas de Paço de Sousa. Paço de Sousa: Colecções e Edições Gamuz, 1998, p.37.
Imagens retiradas do livro “Padre Américo, Vida e Obra”, p.62-63.



Gonçalo Barbosa de Meireles Freire
           Filho de Ana Moreira e de Gonçalo Barbosa Coelho. Tinha cinco irmãos: Madalena, Catarina, Bento, Marcos e Manuel.
Sobrinho-neto do abade Amaro Moreira, fundador da igreja da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel.
Gonçalo foi chanceler-mor do reino, desembargador do Paço da cidade de Lisboa, fidalgo da Casa Real e instituidor do morgado da Aveleda.
Foi sepultado no claustro novo de São Vicente de Fora, em Lisboa, e era irmão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
O seu pai, Gonçalo Barbosa Coelho, era filho de Gonçalo Tomé Barbosa e de Dona Catarina Coelho. Sua mãe, Ana Moreira, era filha de Domingos Gaspar Moreira, irmão de Amaro Moreira e de Dona Águeda Freire de Meireles.
                Cf. ARQUIVO MUNICIPAL DE PENAFIEL – Inventário do acervo documental do Morgado da Aveleda. Penafiel: Câmara Municipal de Penafiel, 2011, p.817-818.
       Imagens dos documentos do livro da genealogia dos Moreiras, AMPNF, D-22