sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Oração da Trovoada
            Se, ainda hoje, muitos de nós temos medo da trovoada, sabendo a explicação ciéntifica para este fenómeno da natureza e vivendo em cidades repletas de para-raios, onde o perigo é minímo, imaginem como ficariam os nosssos antepassados em pequenas aldeias quando este fenómeno se desenrolava. 
Assim, era inúmeras as rezas utilizadas para solicitar a intervenção divina.
Hoje damos a conhecer a oração da Trovoada que a D.ª Ana Rocha, de Boelhe, nos ensinou.

Conhece mais alguma oração?
                        https://www.facebook.com/363657013717634/videos/2035511853172778/?t=16
 


22 de novembro
                E porque hoje é o dia de Santa Cecília, padroeira da música sacra, dos músicos e dos poetas, partilhámos convosco o nome de alguns músicos que residiam em Penafiel, em 1831, divididos por ruas:
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Rua da Calçada
João Sollêr, 56 anos, casado, músico, natural de S. Martinho de Catalunha;
Rua acima da Matriz
José Maria de Carvalho, 38 anos, casado, músico;
Rua direita
José Joaquim Pinto de França, 31 anos, casado, pintor de profissão, nas observações temos indicação que era "música de voluntários".;
José Manuel Moreira Marques, 45 anos, viúvo, músico.
Vinha e Ruival
António Pereira de Matos, 62 anos, casado, músico.
Diz-se que Santa Cecília cantou a Deus enquanto morria martirizada e que mesmo após resistir aos três golpes no pescoço ainda se ouviam os seus cânticos.
Casa do Bovieiro
 Abragão
Vimos por este meio informar, que a partir de hoje, já se encontra disponível para consulta on-line, mais uma livro de genealogia da Casa do Bovieiro, em Abragão: "Defeitos das Árvores de Custados do Teatro Genealógico de Dom Tivisco, ou Manuel de Carvalho e Ataíde", no nosso programa GEAD OPAC Penafiel, no seguinte link:   http://geadopac.cm-penafiel.pt/geadopac/
                                                                    Boas pesquisas…

 
Continuando com as profissões antigas…
O Arrieiro
             Arrieiro era, assim, o condutor de bestas de aluguer ou o alquilador, ou seja, negociante de animais de carga.
Também se podia designar de almocreve, ou seja, quem conduzia bestas de carga.
Em Penafiel, na rua da Cruz, do lado esquerdo, vivia o arrieiro Custódio Guta, em 1831, tinha 41 anos e era casado
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José Monteiro Guedes de Vasconcelos Mourão
A imagem pode conter: árvore, casa, planta, céu, relva e ar livre               Filho de José Monteiro de Vasconcelos Mourão e de D.ª Clara Joana Guedes de Carvalho.
Nasceu em 3 de fevereiro de 1757, tendo sido batizado a 16 de fevereiro desse ano. O batizado foi realizado por Gonçalo Luís Teixeira, abade de Vila Caiz. Os seus padrinhos foram José Guedes de Carvalho, de Vila Caiz, e de D.ª Maria Teresa Pires Mourão, religiosa no Convento de Arouca, sua tia pelo lado paterno, por procuração que a freira fez em Maria de Sousa Vasconcelos, que vivia na Quinta do Vimieiro (hoje conhecida por Quinta do Bovieiro). As testemunhas do batismo foram Manuel de Brito Ribeiro e seu filho Carlos Manuel de Brito.
A 22 de julho de 1784 matriculou-se em Coimbra, na Faculdade de Matemática, como aluno ordinário. Foi Alcaide Mor de Celorico de Basto, Donatário de Porto Carreiro, Fidalgo da Casa Real, Comendador da Ordem de Cristo, Cavaleiro da Ordem de Avis e Torre e Espada, Senhor da Casa do Vimieiro, em Abragão e Senhor da Casa de Verdeiros, em São Paio da Portela. Foi, ainda, Coronel de Cavalaria e Inspetor dos Corpos de Voluntários Realistas, das províncias do Norte.
Por ordem da Junta do Supremo Governo de 20 de junho de 1808, instituída na cidade do Porto, tomou à sua conta o Governo Militar de toda a comarca de Penafiel, Sobretâmega e Amarante, em nome de Sua Alteza Real.
Casou com Antónia Quintina Correia e foram pais de Rodrigo Monteiro Correia de Vasconcelos Guedes Mourão, bacharel em leis, Alcaide Mor de Basto, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real e Juiz de Fora de Vila Real. José Monteiro e Antónia Quintina fizeram escritura de dote em 9 de dezembro de 1792.
D.ª Antónia Quintina Correia era filha legitimada por El Rei, do Dr. António Correia Nunes, Cavaleiro da Ordem da Cristo e morador na sua Quinta do Verdeiro, em São Paio da Portela.
D.ª Clara Joana Guedes de Carvalho
                   Filha de Gastão Pinheiro da Silva, Senhor da Casa do Ribeiro, em Santo Isidoro e de sua mulher e prima D.ª Margarida Caetana Guedes de Carvalho e Meireles, irmã de Gonçalo de Meireles Guedes, morgado da Aveleda.
Nasceu em 29 de agosto de 1729 e foi batizada em 14 de setembro desse ano, na freguesia de Santo Isidoro, antiga Honra de Caíz, concelho de Santa Cruz de Ribatâmega.
O padrinho foi Rodrigo Guedes de Carvalho, morador na sua Quinta daCosta e a madrinha Ana Maria, sua tia paterna.
Casou em 19 de abril de 1752 com José Monteiro de Vasconcelos Mourão em Santo Isidoro.
Faleceu em 25 de agosto de 1803 com testamento, no qual solicitou 400 missas. Foi sepultada na igreja de Abragão no próprio dia da sua morte.


 
 
Os lampiões…
                 E como mudou a hora, há pouco tempo, recordámos o quanto assustador deveria ser regressar a casa depois de um dia de trabalho, sem iluminação elétrica nas ruas. Quantos dos nossos avós fizeram longas caminhadas, por caminhos tortuosos, de lampião na mão?
            Fotografias gentilmente cedidas pela D.ª Glória Lourenço.
A imagem pode conter: interiores

 

 

 

 

 

 

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