sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Documentação online


Na senda do que já havíamos comunicado ontem, os amigos do arquivo, vão continuar a divulgar alguns documentos presentes nos arquivos municipais que podem ser úteis para os amantes de genealogia, que pretendem saber mais sobre os seus antepassados.

Assim, lembramos a importância dos registos de testamentos, geralmente, presentes no Fundo da Administração do Concelho. Estes documentos permitem conhecer, relativamente bem o indivíduo que o elaborou. Neles estão patentes os bens que possuía, o local onde vivia, os motivos que o levaram a redigir o seu testamento, as confrarias e irmandades a que pertencia, o local e a forma como pretendia ser sepultado, os santos de que era fiel devoto, a sua família, os seus criados, os bens que deixava. Engana-se quem pensa que estes testemunhos de última vontade só eram realizados pelos mais ricos e que, portanto, não valerá a pena procurar testamentos de seus antepassados. São inúmeros os testamentos de pessoas que pouco tem de seu, mas que redigem este documento, por vezes, para legar um pequeno tear, ou uma corte de porquinhos, deixando, também, várias dividas. 
Da administração do concelho de Penafiel, o arquivo municipal possui livros de registo de testamentos de 1835-1937. Bem como, livros de registo dos autos de abertura e publicação de testamentos desde 1895 a 1935.
Pertencentes ao fundo da Câmara Municipal, o arquivo municipal possui testamentos desde 1814-1834.

                         
Na próxima semana, o arquivo municipal colocará disponível no programa Gead, 81 livros da série de registos de testamentos, do fundo da administração do concelho, que balizam entre 24 de janeiro de 1835 e 14 de dezembro de 1909, que já possui descritos a nível de livro. Destes, o livro 1, já está digitalizado e, também, ficará as ditos imagens disponíveis on-line. O livro 1 e 2 estão descritos no programa a nível de documento, o que, pensamos, facilitará a pesquisa aos utentes, pois possuem o nome do testador e um sumário do testamento.

                           
Para além dos testamentos de Penafiel, o arquivo municipal, também, possui dois livros de registos de testamentos de Vila Boa de Quires, que, como anunciamos há dias, estão disponíveis on-line.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Sabia que... vacinação em Penafiel

Sabia que...

Fez ontem 193 anos que faleceu o médico britânico Edward Jenner, inventor da vacina da varíola. Assim, não podíamos deixar de referir o papel preponderante que o médico António d’Almeida, mais tarde presidente da Câmara Municipal de Penafiel, teve na vacinação contra a varíola nos inícios do século XIX, neste concelho.
Sobre a vacinação contra a varíola, António d’Almeida, médico do partido da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, afirmou, em 1817, no Jornal de Coimbra, que esperava “com paciência e perseverança vencer a inércia, e omissão dos pais e conseguir tirar aqui o pasto ao contágio varioloso”.
António d’Almeida teve um papel preponderante na vacinação contra a varíola nas camadas mais jovens da população e, por diversas vezes, lamentou o facto dos pais, avós e cuidadores não providenciarem o tratamento médico aos seus menores. Só entre fevereiro e agosto de 1813 vacinou mais de 470 indivíduos em Penafiel e concelhos vizinhos. O trabalho impar que realizou levou-o a receber pela Instituição Vacínica da qual era correspondente, em 1814, a Medalha de Prata pelos trabalhos de vacinação levados a cabo.

         
Sobre este médico, veja-se FERNANDES, Paula Sofia Fernandes – O hospital da misericórdia de Penafiel (1600-1850). Braga: Universidade do Minho, 2016. Tese de Doutoramento policopiada.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Concelho de Vila Boa de Quires

O Arquivo Municipal disponibiliza on-line, a partir de hoje, dois documentos pertencentes ao concelho de Vila Boa de Quires, especialmente úteis para os estudiosos da morte e para os genealogistas que estudem antepassados das freguesias de Abragão, Vila Boa de Quires e Maureles.
O primeiro livro de testamentos do concelho e provedoria de Vila Boa de Quires, existente no arquivo municipal de Penafiel, baliza entre junho de 1834 e outubro de 1836. Este documento possui o registo dos testamentos transcritos pelo escrivão António Teixeira Júnior, sendo o livro assinado pelo provedor António Pinto de Aguiar. O livro possui os testamentos de:
- José de Almeida, do lugar da Eira, freguesia de Maureles;
- Antónia Vieira, casada com José de Sousa do lugar de Pombal, freguesia de Vila Boa de Quires;
- Joaquina Moreira, mulher de Joaquim de Sousa, do lugar de Louredo, freguesia de Abragão;
- João da Silva, lugar de Auturinho, freguesia de Maureles;
- António Monteiro, do lugar de Quintã, freguesia de Abragão;
- Reverendo reitor Luís Vitorino Pereira de Sousa Vasconcelos, da freguesia de Vila Boa de Quires;
- Dona Maria Joaquina Correia de Noronha, da casa do Cabo, freguesia de Vila Boa de Quires;
- José de Sousa, da Casa Nova, freguesia de Vila Boa de Quires;
- Custódia Maria, solteira, do lugar do Outeiro, freguesia de Abragão;
- Quitéria Maria do lugar de Agrela, da freguesia de Abragão;
- Custódia Luísa da Silva do lugar de Gaia, freguesia de Vila Boa de Quires;
- José de Sousa, do lugar de Ervio, freguesia de Vila Boa de Quires;
- Maria de Barros do lugar do Rio, freguesia de Vila Boa de Quires;
- António de Magalhães do lugar de Vez de Avis, freguesia de Abragão;
- Antónia Rosa de Jesus, do lugar de Outeiro, freguesia de Maureles;
- Maria Joaquina do lugar de Louredo, freguesia de Abragão;
- José da Fonseca, lugar de Ribaçais, freguesia de Abragão;
- Josefa da freguesia de Maureles;
- José Ribeiro do lugar da Gaia, freguesia de Vila Boa de Quires.
                   
O segundo livro de testamentos do concelho de Vila Boa de Quires, registados pelo escrivão António Pinto de Aguiar entre outubro de 1836 e setembro de 1837, possui um registo de doação e nomeação de José Teixeira e sua mulher Teresa Mendes da freguesia de Maureles; e os restantes fólios são testamentos de: José da Silva do lugar de Barco, freguesia de Abragão; Maria Josefa, viúva, do lugar do Eido, freguesia e concelho de Vila Boa de Quires; José Ferreira do Espirito Santo, do lugar do Vilarinho, freguesia de Perozelo; Custódia Maria da Casa de Prezigo, lugar de Buriz, freguesia de Vila Boa de Quires; Ana Maria do lugar do Outeiro, freguesia de Maureles e de Francisco José Pinto de Faria do lugar de Vez de Avis, freguesia de Abragão.

Concelho de Tuias

Para os estudiosos do antigo concelho de Tuias informamos que o Arquivo Municipal já descreveu, no seu programa GEAD e já colocou o documento digitalizado on-line, para que todos os interessados possam consultar.
Nas primeiras décadas do século XIX, o concelho de Tuias possuía 4 escrivães do público, um das sisas, um meirinho que servia de carcereiro e tinha a sua casa dos Paços do Concelho parcialmente destruída, o Pelourinho já havia desaparecido e a cadeia estava praticamente arruinada.
Mas para que fique a saber um pouco mais sobre este concelho consulte os capítulos de correição do concelho de Tuias que disponibilizamos, através da página da câmara e do programa GEAD.
          

Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega

Para os interessados na história do extinto concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega ou para os amantes de genealogia que possuam antepassados desta localidade, vimos informar que o Arquivo Municipal de Penafiel já descreveu e colocará, brevemente, on-line, no seu programa GEAD, o livro que possui deste concelho. Trata-se, assim, de um livro de lançamento de um novo imposto sobre as bestas e parelhas e criados que não se ocupassem da agricultura.
          
Na freguesia de Caíde foram aboletadas duas pessoas: o Capitão Francisco de Sousa Pinto, da Casa de Vila Verde, por uma besta de carga, e Dona Bernardina de Vilela por outra besta de carga, ambos em mil réis.
Para a freguesia de Ataíde foram aboletadas duas pessoas: António Ferreira da feira por uma mula em mil réis e Manuel Joaquim Filipe, também por uma mula.
Para a freguesia de São Mamede, 3 pessoas: António Pinto, do casal por uma mula, também em mil réis; um almocreve de Lordelo por uma mula, também em mil réis e José Pinto das Regadas por um cavalo de carga, também em mil réis.
Para a freguesia de Santa Eulália, 5 pessoas: José Machado por uma mula, António Alves por um cavalo, Manuel Pinto de Soutelo por um macho; Francisco Pinto por um macho; Manuel Crispiano por um macho, todos em mil réis cada um.
Para a freguesia de Santo Isidoro, 4 pessoas: António Folgareta por um macho, José Ribeiro da Boussa por um macho; Custódio Pinto caseiro de Maria Mendes de Agua Levada por um macho; Bernardo António da Portela, almocreve também por um macho, todos em mil réis cada um.
Para a freguesia de Carvalhosa, 1 pessoa: António Joaquim de Mesquita por um galego de carga em mil réis.
Para a freguesia de São Briscimo, José Teixeira em mil réis por um macho.
Para a freguesia de Freixo de Baixo, Dona Antónia do Fajo por uma mula em mil réis.
Para a freguesia e Couto de Mancelos, 8 pessoas: José António da Tapada por dois machos em 2 mil réis; José Carvalho dos Novais por um macho em mil réis; Francisco José de Manhufe por um macho em mil réis; Francisco Plenário por um macho em mil réis; Manuel Fatelo por um macho, também em mil réis; José Maneto também em mil réis por um macho; José Branco por um macho, mil réis; José de Abreu por um macho, mil réis.

O que tudo importou a quantia de 28 mil réis.

Sabia que... (imagens da capela do hospital da misericórdia)


Em janeiro de 1835, a Santa Casa mandou trasladar as imagens da capela do hospital para a igreja do convento dos Capuchos, onde decorriam as obras para instalar o novo hospital da Santa Casa.

A transferência das imagens foi feita com pompa, integrando uma procissão solene que desfilou pelas ruas e um Te Deum cantado na igreja do convento, quando as mesmas lá entraram. A partir desta data, a igreja dos Capuchos assumiu as funções da igreja do hospital, sendo a antiga capela, em 1844, arrendada para nela se instalar a sociedade Phylo-Dramática Penafidelense, adaptando-a para teatro, alterando completamente o seu interior, bem como, parte da sua fachada.
         
                         (Convento dos Capuchos, Penafiel)

Sabia que... Maria do Carmo Palha de Faria Lacerda

Sabia que...


Maria do Carmo Palha de Faria Lacerda nasceu a 13 de janeiro de 1838? Era filha de José Pedro de Faria Mascarenhas e Melo de Lacerda, do segundo casamento de seu pai com sua sobrinha Maria da Piedade Pereira Palha de Faria.
D. Maria do Carmo casou em primeiras núpcias com Estevão José Pereira Palha de Faria Lacerda, seu tio. Após a morte deste voltou a casar, desta vez com Manuel Pedro Guedes, da Quinta da Aveleda, em 29 de julho de 1868, na igreja de Santa Engrácia, em Lisboa.
                        
                            (Maria do Carmo Palha de Faria Lacerda)

Sabia que... Bispado de Penafiel

Sabia que...


Em janeiro de 1772, o provisor e vigário geral, Félix Martins de Araújo, tomou posse do bispado em nome do bispo de Penafiel, na igreja da Misericórdia?
A 3 de março de 1770, o rei D. José I concedeu à vila de Arrifana de Sousa alvará régio pelo qual a elevou à categoria de cidade. O monarca querendo desmembrar o bispado do Porto, escolheu esta localidade, centro de uma das quatro comarcas eclesiásticas que o compunham, para nova sede episcopal.
                               
                                         (Frei Inácio de São Caetano)
A Sé catedral passaria a ser a igreja da Misericórdia e a denominar-se Sé Catedral de Nossa Senhora e São José, devendo o bispo da mesma, Frei Inácio de São Caetano, tomar posse dela com cadeiral.
Apesar de Frei Inácio de São Caetano nunca ter vindo à localidade, o provisor e vigário geral, Félix Martins de Araújo, tomou posse do bispado em nome do bispo de Penafiel.
                             
                                      (Igreja da Misericórdia de Penafiel)

Sabia que... A presença dos frades Capuchos no hospital da Misericórdia

Sabia que...


A presença dos frades Capuchos no Hospital da Misericórdia
              
Os frades Capuchos, em 14 de dezembro de 1664, após terem saído da Quinta das Lages e tendo já iniciado a construção do seu mosteiro nos arrabaldes de Arrifana de Sousa, viram-se na necessidade de solicitarem à Santa Casa licença para se instalarem no hospital, uma vez que, Francisco Álvares da Rocha já lhes tinha cedido as suas casas contíguas a este edifício, mas estas não eram suficientes para albergarem os frades. Os irmãos da Mesa e da Junta, considerando as razões evocadas pelos clérigos e "alegando o serviço que podem fazer a Nosso Senhor no bem das almas deste povo", cederam-lhes as casas do hospital e do servente, para fazerem o seu hospício, até que o mosteiro estivesse pronto para os acomodar.

Câmara Municipal de Penafiel: Cartazes do passado...

                             
Há cerca de sessenta anos atrás, os penafidelenses puderam assistir por estes dias a três filmes em exibição em Penafiel:
- A garça e a serpente;
- O monte do diabo;
- Luta de espiões.
                             
Estes cartazes fazem parte de uma série da documentação da Câmara Municipal de Penafiel, que se encontra a ser tratada, neste momento, pelo Arquivo Municipal e que em breve estarão disponíveis on-line no seu programa GEAD.

Morgado da Aveleda: Cartazes que nos fazem relembrar o passado...


                      

Este cartaz encontra-se na documentação do Morgado da Aveleda, incorporada mais recentemente, no Arquivo Municipal de Penafiel, para tratamento.

Não possui data, mas pelo tipo de cartaz pensamos que será dos princípios do século XX, relativo a uma marca de vinho.
É um cartaz muito típico da "Belle Époque", existem muitos outros sobre os mais variados temas, que, sempre que nos forem surgindo, iremos divulgar.
O estudo desta série torna-se importante para entendermos o "marketing" e o apelo ao consumo dessa altura, com imagens lindíssimas e muito sugestivas....

Sabia que... O que comiam os pobres em Penafiel, no século XVIII e inícios do século XIX?

Sabia que...

O que comiam os pobres em Penafiel, no século XVIII e inícios do século XIX?

Segundo o médico António de Almeida, estes eram os principais consumidores de pão e bacalhau e quando estes produtos escasseavam e não se apresentavam nas melhores condições era natural que se notassem problemas de saúde e carências alimentares. Este físico teria considerado mesmo estes alimentos como possíveis causadores da febre que assolou esta localidade na última década do século XVIII.
            
Só a partir da segunda metade da centúria de oitocentos é que o bacalhau se começou a difundir entre as camadas sociais mais abastadas, sendo até aí, no geral, de má qualidade, considerado alimento dos pobres de difícil digestão e gerador de “humores melancólicos”.
Fotografia: Espólio FotoAntony

Sabiam que...Sítio da Associação Portuguesa de Arquivos Históricos Privados

Já está online o Sítio da Associação Portuguesa de Arquivos Históricos Privados (APAHP) http://arquivoshistoricosprivados.pt/, um espaço que desejamos de encontro entre os proprietários e detentores de Arquivos privados.
Promoveremos a divulgação e partilha de atividades, conceitos e informações, com o objetivo de criar uma Rede de Arquivos Privados e apoiar os proprietários na conservação, preservação e divulgação dos seus Fundos Arquivísticos.


Sabia que... A alimentação das elites até ao século XVIII

Sabia que...

A alimentação das elites até ao século XVIII
Os médicos e dietistas da Idade Moderna em imensos tratados advertiam para a importância de boas práticas alimentares, assinalando a importância do valor nutritivo de certos alimentos. A maneira de cozinhar, condimentar e de comer certos produtos era, deveras, difundida de forma a preservar a saúde dos indivíduos. Na pirâmide nutricional, o pão, o vinho e a carne tinham um papel preponderante.
A alimentação dos mais ricos, excessivamente rica em carnes, levava a que estes sofressem de excesso de proteínas e de pouca fibra, o que conduzia à incidência de doenças como a “gota”, neste grupo social. 
No entanto, em Penafiel, segundo o médico António de Almeida, a “gota” não constituiu um problema. Como o próprio mencionou, “a gota neste paíz é pouco vulgar e dentro da cidade de Penafiel, não há nenhum doente de gota, propriamente dito”. Contudo, existiram outros tipos de doenças que assolavam indivíduos que cometiam excessos alimentares. O referido clinico dava o exemplo do padre José da Costa Grelho, de 55 anos, de “temperamento sanguíneo, alimentado grosseiramente e entregue a excessos de comidas de serrabulhos a que é convidado, sujeito a emorroidas”.
                               

Assim, a nobreza, o clero superior e a alta burguesia, eram afetados por diversos tipos de doenças relacionados com excessivo consumo de alimentos muito cozinhados, gordurosos e energéticos, mas desequilibrados em nutrientes essenciais. Destacava-se a gota, como já mencionamos, a arteriosclerose, a litíase, as doenças digestivas, a diabetes e as doenças renais. 
                                
Veja-se a correspondência de D.ª Constança da Silva Guedes para o sobrinho Manuel Guedes da Silva da Fonseca, já nos finais do século XIX, em que a referida senhora alerta para os excessos e realça a virtude dos caldos.

Documentos: Fundo do Morgado da Aveleda

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Fazia hoje anos... Rodrigo Xavier Pereira de Freitas Beça


Rodrigo Xavier Pereira de Freitas Beça nasceu em 14 de janeiro de 1805, na freguesia da Sé do Porto. Era filho de José de Beça Correia e de D. Ana Margarida Pereira de Freitas.

Casou em 11 de janeiro de 1826, perto de fazer 21 anos com D. Albina Rosa Moreira Lobo, filha do capitão Manuel Caetano Moreira Lobo e de D. Eufrásia Maria do Sacramento, proprietário da Casa do Castro, na freguesia de Besteiros, no concelho de Paredes.
          
                      (Largo da Igreja Matriz na Rua Direita, Penafiel) 
Após o casamento, ingressou na escola cirúrgica do Porto e terminou o seu curso em 1831. Três anos depois de se ter formado foi admitido no partido de cirurgião da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel. Foi sócio correspondente da sociedade de ciências médicas de Lisboa, da sociedade agrícola do distrito do Porto e da associação dos arquitetos civis portugueses.
Escritor de várias obras em prosa e em verso, publicou vários textos sob o nome de padre Serapião d’Algures, nomeadamente na Gazela de Portugal. Fundou a Gazeta de Penafiel, em 1870. Fundou o teatro Penafidelense e participou como ator amador juntamente com a sua vasta prole.