Quem foram os beneméritos da Misericórdia
de Penafiel entre 1600 e 1900?

As mulheres, geralmente, confiavam nos seus maridos ou filhos para zelarem pelas suas almas, após a sua morte.
Dos homens que instituíram legados na Misericórdia de Penafiel, 22% deles eram homens da igreja. Os restantes dividiam-se por comerciantes, mercadores, membros do exército, essencialmente, capitães-mor, licenciados, proprietários rurais e mestres de ofícios.
No que respeita à naturalidade destes indivíduos, verificamos que cerca de metade dos mesmos eram de localidades que hoje em dia correspondem ao concelho de Penafiel, essencialmente, da cidade.
No entanto, a Misericórdia de Penafiel possuía um poder de atração de legados que extravasava esta área, estendendo-se por Paredes, Lousada, Marco de Canaveses, Felgueiras e até mesmo do Porto.
Cf. Fernandes, Sofia – “Aliciar as almas e os corpos através da transmissão de bens para a Misericórdia de Penafiel: legados pios, contratos entre vivos e doações”, in Araújo, Maria Marta Lobo de – A intemporalidade da Misericórdia – As Santas Casas portuguesas: espaços e tempos. Braga: Santa Casa da Misericórdia de Braga, 2016. P. 26-27.
Sem comentários:
Enviar um comentário